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Últimas turmas de 2021 do curso a distância de Boas Práticas para Sistemas Autônomos – BCOP

Com duração total de 40 horas, curso gratuito é direcionado a profissionais de tecnologia, especializados em redes e infraestrutura; inscrições vão até 11 de novembro

Últimas turmas de 2021 do curso a distância de Boas Práticas para Sistemas Autônomos – BCOP

Se você atua como provedor de acesso à Internet e pensa em se tornar um Sistema Autônomo (AS, na sigla em inglês) ou se já é, mas quer aprofundar o conhecimento sobre o tema, não pode perder essa oportunidade! O curso a distância de Boas Práticas para Sistemas Autônomos (BCOP) está com inscrições abertas para duas turmas no mês de novembro. Como mais uma das iniciativas do NIC.br oferecida a partir dos recursos advindos do registro de domínios .br, ele é oferecido gratuitamente aos participantes, que terão aulas teóricas e práticas sobre tópicos como: conceitos básicos e avançados de IPv6, plano de endereçamento, introdução ao roteamento, hardening de equipamentos, entre outros. O curso tem duração total de 40 horas e é direcionado ao pessoal técnico e gestores de TI de empresas que possuem registro de AS ou daquelas que oferecem conteúdos e serviços na Internet.

“É um curso, em muitos aspectos, sem comparação no mercado. Oferece uma visão ampla sobre tecnologias, ferramentas e práticas necessárias para a operação de um Sistema Autônomo na Internet; é focado no aprendizado das melhores práticas operacionais, e não em configurações específicas para determinados produtos, tecnologias ou fabricantes de equipamentos. O BCOP tem um balanço perfeito entre teoria e prática de laboratório e, além de tudo, é gratuito”, enfatiza Antonio M. Moreiras, gerente de Projetos e Desenvolvimento do NIC.br.

Oitenta vagas serão disponibilizadas em cada turma, mas para conquistar uma delas, é preciso passar pelo processo seletivo, baseado especialmente no minicurrículo, preenchido no momento da inscrição. Portanto, recomenda-se que o(a) candidato(a) dê atenção especial ao campo “Descreva seu conhecimento na área de Redes” – é nesse espaço que ele(ela) vai convencer os avaliadores de que está apto(a) a participar do curso.

“Após essa formação, os profissionais estarão mais qualificados para operar tecnicamente um Sistema Autônomo, passando a conhecer as melhores práticas envolvidas nessa tarefa, e a entender com maior profundidade o funcionamento da Internet”, acrescenta Moreiras.

Conteúdo programático
O curso é dividido em duas etapas: no período da manhã, estão programadas, por meio de videoconferência, aulas síncronas com os instrutores para tirar dúvidas e o ensino da parte teórica. O período da tarde será dedicado à parte prática com exercícios de laboratório.

O conteúdo engloba os seguintes tópicos:

Introdução à Internet e aos Sistemas Autônomos

Introdução à Governança da Internet

Importância do IPv6 na sua rede

Conceitos básicos e avançados de IPv6

Plano de endereçamento

Introdução ao roteamento

Boas práticas para o roteamento

Tópicos avançados de roteamento

Hardening de equipamentos

Segurança: MANRS

RPKI: publicação de ROAs e validação

Laboratórios práticos

Critérios de seleção
Ao avaliar os(as) candidatos(as) ao curso BCOP, os organizadores consideram critérios como:

A empresa ou organização do(a) candidato(a) já é um Sistema Autônomo ou tem potencial para se tornar um?

Tem formação e experiência adequadas na área, estando apto(a) a aproveitar o curso de forma adequada?

Já atua como profissional na área?

Está em um cargo ou posição que permite que utilize de fato os conhecimentos adquiridos no curso?

Está em uma posição ou cargo de forma que exerça influência em sua organização para adoção das práticas aprendidas no curso?

· Está em uma posição ou cargo que lhe permita ensinar os conhecimentos adquiridos para outros profissionais?

· Costuma participar de eventos do NIC.br?

Esses critérios são analisados por meio da leitura do minicurrículo e da observação de outras informações fornecidas na inscrição. “Respostas positivas a essas questões colocam o postulante em uma posição de prioridade no preenchimento das vagas existentes”, explica Moreiras.

Profissionais que se inscreveram anteriormente em cursos, confirmaram presença, mas não compareceram às aulas, bem como estudantes, só serão chamados se houver excedente de vagas.

Por que se tornar um AS?
São muitas as vantagens que um provedor ganha ao se tornar um Sistema Autônomo. Além de um controle melhor sobre como sua rede está interligada ao restante da Internet, ele passa a ter mais possibilidades de redundância; a usar blocos de IP próprios, a participar de Pontos de Troca de Tráfego e a fazer peering com outras redes.

“Tudo isso, se bem aproveitado, contribui para que o provedor possa ter uma rede com maior qualidade, oferecendo uma experiência melhor para seus clientes e racionalizando também seus custos”, explica o gerente de Projetos e Desenvolvimento do NIC.br.

Importante destacar que não apenas provedores podem ser Sistemas Autônomos, mas outros tipos de organizações com redes suficientemente complexas, como órgãos do governo, tribunais, bancos, empresas de mídia, universidades, empresas de comércio, entre outras.

Anote na agenda
Turma 17 BCOP a distância
Data: de 8 a 12 de novembro de 2021
Inscrições: até 27 de outubro, pelo site: https://cursoseventos.nic.br/curso/curso-bcop-ead/

Turma 18 BCOP a distância
Data: de 22 a 26 de novembro de 2021
Inscrições: até 10 de novembro, pelo site: https://cursoseventos.nic.br/curso/curso-bcop-ead/

O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro.br) é responsável por projetos que visam a melhorar a qualidade da Internet no Brasil e disseminar seu uso, com especial atenção para seus aspectos técnicos e de infraestrutura. O Ceptro.br gerencia, entre outros projetos, o NTP.br e o IPv6.br.

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet .

Serviço
cgi.br/principios
ceptro.br
bcp.nic.br

 

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