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Pesquisa da Medallia revela os sentimentos dos colaboradores na hora de voltar ao escritório

Levantamento foi realizado a partir de mais de duas mil entrevistas e de dados coletados por Apps e foi apontado que 68% preferem uma abordagem flexível, com apenas 2 ou 3 dias por semana no escritório. Também, menos de 1 em cada 5 entrevistados consideram justo que a empresa demita ou reduza os salários de quem segue em trabalho remoto

Pesquisa da Medallia revela os sentimentos dos colaboradores na hora de voltar ao escritório

A Medallia, empresa global em Customer e Employee Experience e engajamento, anunciou as descobertas da pesquisa Return to Work Report. “A melhoria contínua da experiência do cliente passa, necessariamente, por contar com colaboradores apaixonados, que se sintam respeitados e ouvidos”, ressalta Vitor Simão, diretor regional da Medallia Brasil. Depois de 18 meses de pandemia e com mais de 70% da população brasileira – 99 milhões de pessoas – já tendo tomado ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19, o mercado brasileiro estuda como organizar a volta ao trabalho. “É nesse contexto que entra em cena a pesquisa realizada pelo time de análise de mercado Sense360 by Medallia”, diz Simão. “Esse levantamento lança luzes sobre o sentimento dos profissionais sobre essa questão”.

Para rastrear e compreender o comportamento do consumidor, a equipe de pesquisas Sense360 By Medallia combinou dados de três fontes: dados sobre o percurso de clientes nas lojas, obtidos da geolocalização de smartphones de mais de 2 milhões de consumidores que consentiram em participar do estudo; dados sobre os gastos de mais de 5 milhões de consumidores; e dados obtidos a partir de entrevistas com 2012 profissionais empregados em organizações. Essas informações dizem respeito aos EUA, e foram levantados em agosto de 2021.

“O quadro delineado pela pesquisa da Sense360 by Medallia representa um alerta para o gestor brasileiro que deseja atrair e manter talentos – fica claro que o mundo mudou e uma nova visão é requerida pela organização”, resume Simão. Para o executivo, um dos pontos mais reveladores diz respeito às possíveis penalizações a quem segue trabalhando remotamente. “Identificamos nos entrevistados a percepção de que quem fizer essa escolha terá menos oportunidades de crescimento na carreira do que quem aceita voltar ao escritório”.

Essas informações dizem respeito aos EUA, e foram levantados em agosto de 2021 

As principais descobertas do estudo são:
Dentre os que estão trabalhando de casa, menos de 1 em cada 5 desejam retornar completamente ao lugar de trabalho.
A maioria (68%) dos 2012 entrevistados prefere uma escala flexível, com 2 ou 3 dias de ida ao trabalho por semana.

Quando perguntados sobre o que é mais importante ao escolher um futuro emprego, os entrevistados disseram que a aceitação do trabalho remoto era o terceiro fator mais impactante, após salário e carga de trabalho (horas dedicadas à empresa).

Quase 6 em cada 10 de todos os entrevistados acreditam que seja justo que a decisão de colaboradores de permanecer em trabalho remoto traga consequências para esse grupo em comparação com quem aceitou retornar à sede da empresa. As consequências consideradas justas incluem supervisão mais estrita da liderança sobre quem está em trabalho remoto e maior dificuldade em conquistar aumentos de salários e promoções.

Menos de 1 em cada 5 entrevistados acreditam que seja justo que a empresa demita ou reduza o salário dos funcionários que preferem permanecer remotos.

Entre os colaboradores que só atuam em home office, porém, 56% acreditam que nenhuma penalização deveria ser imposta a quem segue esse modelo.

Dentre os que trabalham presencialmente, 2 em cada 5 observaram mudanças nas políticas de seu local de trabalho (isto é, uso de máscara, distanciamento social etc.) devido à Covid-19.

O estudo mostra que alguns colaboradores apresentam visões diferentes de outros colegas entrevistados. “Uma pesquisa como essa comprova que os gestores têm de lidar com um vasto espectro de percepções – isso torna essencial conquistar habilidades para escutar o colaborador, compreendendo com precisão seus sentimentos”, reflete Simão.

A empatia dos gestores com os colaboradores e o uso de soluções de Employee Experience (EX) são essenciais para consolidar essa visão, construindo um quadro fiel do que se passa com os profissionais de uma organização. “A utilização de plataformas de EX que coletam de forma automática, com ajuda de Inteligência Artificial e Machine Learning, milhares de sinais sobre o que efetivamente sentem as pessoas facilita que os gestores tomem as melhores decisões num momento tão disruptivo como o atual”.

Para Andrew Custage, Head de Analytics da Sense360 By Medallia, talvez o insight mais impactante desse relatório seja o desejo dos colaboradores de que seus gestores sejam flexíveis quanto às decisões de onde a pessoa irá trabalhar.

Serviço
www.medallia.com

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