Uma pesquisa global independente realizada pela Trend Micro, provedora de soluções de cibersegurança, revelou que as organizações globais têm, em média, 29 soluções de monitoramento de segurança. O levantamento mostra que o fato está complicando o trabalho das equipes SOC (Security Operations Center) quando se trata de priorizar alertas e gerenciar de forma eficiente o risco cibernético.
O estudo retrata alguns dos sérios desafios enfrentados pelas equipes de cibersegurança na hora de detectar e responder a ameaças. Por exemplo, as organizações com mais de 10 mil funcionários chegam a ter uma média de 46 ferramentas de monitoramento instaladas. Metade (51%) dos entrevistados ouvidos afirmou não usar mais algumas dessas ferramentas por razões que incluem:
• Falta de integração (42%)
• Falta de profissionais qualificados (39%)
• Dificuldade em entender como operacionalizá-las (38%)
• Desatualização (37%)
• Falta de confiança nelas (20%)
Os custos destes desafios são altos, tanto que os entrevistados disseram que suas organizações podem perder mais de US$ 235 mil se, por algum incidente, caírem na GDPR (General Data Protection Regulation), em português, Regulamentação Geral de Proteção de Dados, vigente na União Europeia. “A expansão de ferramentas é cada vez mais comum em organizações globais de todos os tamanhos, mas quando se trata de detecção e resposta a incidentes há um custo crescente associado, que muitas vezes não é reconhecido”, disse o diretor Técnico da Trend Micro para o Reino Unido, Bharat Mistry.
A pesquisa aponta que 92% dos entrevistados têm considerado a terceirização dos serviços gerenciados de detecção e resposta. As ofertas baseadas em serviços geralmente ajudam a superar os desafios internos de capacitação ao proverem uma versão unificada do cenário, aprimorando a resposta a incidentes. ” As equipes SOC estão cada vez mais estressadas e esgotadas tentando gerenciar várias soluções. A incapacidade de priorizar alertas também pode expor a organização a violações. Não é nenhuma surpresa que muitos estejam recorrendo ao SOC-as-a-Service”, acrescentou Mistry.
O estudo foi realizado a partir de entrevistas com 2.303 tomadores de decisão de segurança de TI de 21 países, incluindo: líderes que dirigem equipes SOC (85%) e aqueles que gerenciam SecOps de dentro equipes de segurança de TI (15%). Todos os ouvidos fazem parte de empresas com mais de 250 funcionários.
Serviço
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