Não é novidade que os equipamentos e dispositivos de TI exercem grande influência dentro das empresas atualmente. São ferramentas que possibilitam a digitalização de processos em alta a partir da pandemia de covid-19. Entretanto, ao mesmo tempo que proporcionam excelentes oportunidades, também representam grandes riscos à segurança cibernética da organização. Afinal, sem uma estratégia de proteção, esses recursos podem servir como janelas que cibercriminosos aproveitam para invadir os sistemas corporativos e roubar dados sigilosos. É uma realidade que faz a gestão de segurança de endpoints ocupar uma posição de destaque no futuro de qualquer negócio.
Para se ter uma ideia da importância do tema, a cada três empresas da América Latina, uma confirmou que sofreu algum tipo de infecção por malware em 2020, segundo pesquisa da Eset em 2020. É um número preocupante demais para ser ignorado pelas companhias justamente porque pode acarretar graves problemas financeiros no futuro. A proteção, por sua vez, torna-se cada vez mais essencial ao sucesso do negócio. Mais da metade das organizações brasileiras (56%) afirmaram que investimentos em cibersegurança e privacidade dos dados alavancam suas estratégias de crescimento, segundo a Deloitte – e tudo começa com a análise de todos os dispositivos da empresa.
Um endpoint nada mais é do que todos os equipamentos de uma empresa conectados a sua rede. São computadores, smartphones, tablets e demais dispositivos que têm capacidade para isso. A possibilidade de conexão, contudo, abre uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo que pode jogar mais informações, é possível subtrair os dados já existentes. Dessa forma, é natural visualizar que a segurança dos endpoints demande grande atenção das empresas digitais. É necessário garantir que essas ferramentas estejam atualizadas e alinhadas à política de proteção estipulada pela organização – o que só é possível com o apoio de soluções específicas.
Trata-se de um software como o Desktop Central que deve ser instalado no sistema da empresa, permitindo que ele controle esses dispositivos que de alguma forma se conectam à rede. A principal vantagem, evidentemente, é a centralização. Em um só lugar, os profissionais de TI podem executar atualizações e varreduras em busca de fragilidades na estrutura digital da empresa e possíveis brechas que podem ser exploradas por cibercriminosos. Além disso, as melhores soluções de segurança de endpoint fazem a gestão de ativos e o controle remoto bem como programam configurações personalizadas.
O objetivo é combinar eficiência, proteção e praticidade de uma só vez para resolver um problema crítico das organizações. O sistema, uma vez instalado e configurado, precisa ser capaz de encontrar vulnerabilidades imperceptíveis e corrigir eventuais falhas antes que uma tentativa de invasão se concretize – caso contrário, ele não terá utilidade. Assim, é necessário cobrir e proteger uma longa rede, com vários dispositivos e sistemas que trocam informações a todo instante. Também é preciso otimizar a questão da segurança de TI na rotina corporativa. Hoje, é inviável, por exemplo, querer instalar um sistema próprio em cada equipamento que se conecta à rede.
Segurança nunca é demais quando o assunto é proteção das informações da sua empresa. Ataques recentes a grandes corporações no Brasil mostram que nem mesmo as maiores empresas estão livres das ações de cibercriminosos. Mais do que a quantidade de investimento em segurança digital, é necessário ter qualidade. Ou seja, é preciso encontrar as melhores ferramentas que podem trazer grandes resultados à estratégia digital – como é o caso da proteção dos endpoints. Somente assim é possível dificultar ao máximo a iniciativa de bandidos que tentam roubar o item mais valioso de um negócio atualmente: as próprias informações.
Por Otto Pohlmann , CEO da Centric Solution.
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