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Base de robôs de conversação no Brasil dobra em um ano

O Mapa Brasileiro do Ecossistema Brasileiro de Bots revela também que a popularização dos bots está relacionada à pandemia e à digitalização de processos das empresas e que o Varejo está na liderança

Base de robôs de conversação no Brasil dobra em um ano

Em um ano, a quantidade de robôs de conversação em atividade no Brasil praticamente dobrou, passando de 24 mil para 47 mil, um aumento de 74%. Em média, cada um desses robôs conversa com 5,5 mil pessoas diferentes por mês e registra um tráfego mensal de 58 mil mensagens. O volume total de mensagens trocadas pelos bots em atividade no Brasil por mês aumentou 27% no mesmo período, subindo de 2,2 bilhões para aproximadamente 2,8 bilhões.

O mapa apurou que 82% das companhias entrevistadas declaram que a pandemia do novo coronavírus provocou um aumento na demanda por chatbots em seus negócios  

Os números fazem parte da 5ª edição do Mapa Brasileiro do Ecossistema Brasileiro de Bots, relatório anual produzido por Mobile Time a partir de dados coletados com 96 empresas que atuam nesse mercado no País e que são responsáveis por aquecer um mercado que já vinha crescendo nos últimos anos em todas os segmentos de mercado. Ao todo, essas companhias desenvolveram juntas 216 mil bots até hoje.

Segundo Fernando Paiva, editor de Mobile Time, parte da popularização dos bots pode ser atribuída à pandemia e à necessidade de digitalização de processos das empresas. O mapa apurou que 82% das companhias entrevistadas declaram que a pandemia do novo coronavírus provocou um aumento na demanda por chatbots em seus negócios. No ano passado, 76% disseram o mesmo e apenas 2% afirmam que a procura, ao contrário, diminuiu durante a pandemia – mesma proporção registrada em 2020.

Varejo lidera o consumo de chatbots e voice bots no Brasil
O atendimento ao cliente continua sendo, disparado, a principal finalidade para o desenvolvimento de robôs de conversação. 63% das empresas do setor informam que esta é a finalidade com maior demanda. Trata-se de um percentual bastante similar ao registrado no ano passado (64%). Em seguida, os outros três propósitos mais procurados no mercado são apoio ao back office, vendas e cobrança, nesta ordem. A lista é a mesma do ano passado, mas houve um crescimento um pouco maior no percentual que indica apoio ao back office, que passou de 7% para 9%, assumindo a segunda posição. Isso está relacionado à transformação digital das empresas nacionais durante a pandemia.

WhatsApp absoluto. Instagram cresce e Facebook Messenger desaparece
Em comparação com a edição do ano passado do Mapa Brasileiro do Ecossistema Brasileiro de Bots, o WhatsApp aumentou ainda mais o seu domínio neste mercado. Praticamente um em cada dois desenvolvedores de robôs de conversação informam que o aplicativo de mensageria é o canal onde têm mais bots em atividade – o percentual subiu de 41% para 47% em um ano. Além disso, é quase impossível encontrar um desenvolvedor de bot que nunca tenha feito um robô de conversação para o WhatsApp. O percentual que já produziu um bot para o referido aplicativo de mensageria passou de 88% para 95% em 12 meses.

 

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