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Mercado de certificação digital tem crescimento recorde no País

Segundo especialista, empresas precisam priorizar a criptografia de seus dados

Mercado de certificação digital tem crescimento recorde no País

Certificado digital vem batendo recordes consecutivos. Mais de 630 mil certificados digitais foram emitidos somente no mês de junho deste ano, segundo o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia federal vinculada à Casa Civil da Presidência da República, que mantém a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

A massificação do uso do certificado digital é positiva, mas ainda incipiente, levando em consideração o tamanho do mercado no Brasil  

Junho contabilizou cerca de 112 mil certificados digitais a mais quando comparado ao mesmo período de 2020, representando um crescimento de 21,8%. Os 3.688.662 certificados emitidos apenas neste primeiro semestre de 2021 já representam 60,78% do total emitido em 2020.

Segundo a autarquia, houve um crescimento de mais de 30% do mercado, o que indica uma popularização da tecnologia no país, com 13 meses consecutivos de recordes mensais de emissões.

Mas ainda há espaço para crescer. Segundo uma pesquisa sobre maturidade digital do varejo brasileiro, divulgada pelo Instituto da Transformação Digital (ITD), cerca de 60% das empresas não usam certificado digital. “O dado é preocupante, na medida em que vemos diversos casos de fraudes eletrônicas e ataques cibernéticos”, aponta o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB) Edmar Araújo.

Segundo Araújo, a massificação do uso do certificado digital é positiva, mas ainda incipiente, levando em consideração o tamanho do mercado no Brasil. “Além disso, é urgente que as empresas, principalmente as pequenas e médias, priorizem a criptografia tanto de seus dados como de seus clientes e fornecedores. Os sequestros de dados (ransomware) e os vazamentos de informações podem trazer sérios riscos. Lembro que a Lei Geral de Proteção de Dados entra em vigor agora no mês de agosto e as empresas e órgãos públicos que não se adaptarem à norma poderão ser punidos com sanções que vão de advertência a multas de até R$ 50 milhões”, alerta o dirigente.

 

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