De acordo com o relatório “2021 Global Fintech Rankings”, produzido pela Findexable em parceria com a Mambu, provedora de soluções bancárias em Nuvem, o ano de 2020 foi de grande expansão para as Fintechs no mundo inteiro, mesmo com a pandemia da Covid-19. Neste contexto, o Brasil se consolidou ainda mais como um dos grandes ecossistemas de Fintechs mundialmente: o País alcançou a 1ª posição da América Latina, seguido por Uruguai, México, Colômbia, Chile, Argentina e Peru, e subiu cinco posições no ranking global, alcançando a 14ª colocação. O índice é liderado por Estados Unidos, Reino Unido, Israel, Cingapura e Suíça.
A cidade de São Paulo foi uma das grandes responsáveis pelo resultado brasileiro, subindo uma posição e se tornando o 4º maior ecossistema de Fintechs do mundo no comparativo com outras cidades, atrás apenas de São Francisco, Londres e Nova York, e ficando à frente de potências como Tel Aviv, Berlim, Boston e Los Angeles. No comparativo regional da América Latina, ficou à frente de Montevideo, Cidade do México, Bogotá, Buenos Aires e Santiago. Outras seis cidades brasileiras figuram no top 20 regional: Belo Horizonte (7ª colocada), Rio de Janeiro (10ª), Curitiba (11ª), Porto Alegre (12ª), Florianópolis (16ª) e Brasília (17ª).
O relatório deste ano mostra que, embora os principais centros de tecnologia e finanças permaneçam sendo Londres, Nova York e São Francisco, as Fintechs estão geograficamente mais diversificadas. Vários países africanos estrearam na lista, como Seychelles, Ruanda, Tunísia, Zimbábue e Somália, e cidades como Riad e Tel Aviv subiram no ranking, com esta última figurando entre as dez principais cidades do mundo para crescimento de fintechs. Mais de 20% dos 83 países presentes listados estão ali pela primeira vez.
O relatório também mostra que o setor recebeu investimentos significativos em 2020. O número de Fintechs que são unicórnios (startups privadas com uma avaliação de mais de US$ 1 bilhão) aumentou drasticamente, de 61 em abril de 2020 para 108 em abril de 2021. No mesmo período, o montante investido nessas empresas subiu de US$ 199 bilhões para US$ 440 bilhões, valor que corresponde a 20% dos investimentos em unicórnios do setor de tecnologia.
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