A Internet das Coisas (IoT) já é uma realidade no mundo todo. No dia a dia já lidamos com ela, mesmo sem perceber, como por exemplo, no momento em que utilizamos o smartphone para fazer uma vídeo chamada com o médico, que já recebeu nossas informações coletadas pelo wearable. Mas, em especial no setor da Indústria, o futuro reserva recursos muito mais avançados do que a análise de dados disponíveis em uma tela – é a chamada Internet Industrial das Coisas (IIoT).
De acordo com uma pesquisa realizada pela Microsoft, 57% das empresas aumentaram seus investimentos em IoT em 2020, enquanto a IIoT deve alcançar um valor de USD 751.3 bilhões até 2023, mostrando que os benefícios desse tipo de investimento já estão no centro da Indústria 4.0.
Na Indústria, o potencial dos sistemas ciberfísicos para melhorar a produtividade no processo de produção e na cadeia de suprimentos é vasto. Considere processos que governam a si mesmos, onde produtos inteligentes podem tomar ações corretivas para evitar falhas e onde peças individuais são reabastecidas automaticamente.
A IIoT cria o benefício potencial da conexão e integração de dados de sistemas de tecnologia da informação (TI) e do data center com dados de tecnologia operacional (OT) no chão de fábrica e dispositivos conectados. O lado de TI dos negócios se concentra em recursos que processam dados para funções relacionadas aos negócios. O lado OT visa sistemas e elementos que constroem, executam, controlam e monitoram processos industriais ou de serviço.
O futuro caminha para sensores embutidos nas máquinas e com variedade de tecnologias conectadas, incluindo sensores compactos para medição de variadas grandezas, redes mais confiáveis e flexíveis, processamento computacional de alto desempenho, robótica, armazenamento em Nuvem, Inteligência Artificial, tecnologias cognitivas e Realidade Aumentada. Juntas, elas vão transformar completamente o setor, que atingirá o verdadeiro patamar de manufatura digital.
Perspectivas com a Lei da Internet das Coisas
A entrada em vigor da Lei da Internet das Coisas, no dia 1º de janeiro, promete acelerar ainda mais a oferta e viabilizar investimentos no setor, já que a regulamentação prevê alíquota zero nas fiscalizações de instalação e operação de sistemas de comunicação máquina a máquina (M2M).
A automação criou uma nova maneira de se comunicar, mas elas já não são mais suficientes. O que as indústrias esperam das novas tecnologias é mais do que recursos embutidos nas máquinas, mas que essas funcionalidades possam ser levadas também para fora do chão de fábrica. Aí entram os dispositivos móveis ou wearables, que vão tornar a manufatura digital a nova realidade da Indústria 4.0.
Por Hélio Sugimura, gerente de marketing da Mitsubishi Electric.
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Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
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