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Mais de R$ 17 trilhões foram emitidos em Notas Fiscais Eletrônicas em 2020, crescimento de 12,95%

Em percentual, o setor que mais cresceu foi o de Comércio Varejista de Livros, com 158% de avanço em relação a 2019

Mais de R$ 17 trilhões foram emitidos em Notas Fiscais Eletrônicas em 2020, crescimento de 12,95%

A quantidade de Notas Fiscais Eletrônicas (NFEs) emitidas pelas empresas em 2020 cresceu 12,95%, se comparado ao ano de 2019. Mesmo com o momento de instabilidade causado pela pandemia, foram mais de 3 bilhões de NFEs emitidas, totalizando um valor de R$ 17,51 trilhões, o que representa um crescimento de R$ 1,90 trilhão em relação a 2019, quando o valor foi de R$ 15,62 trilhões. Os dados fazem parte de um estudo desenvolvido pelo IBPTax, joint venture criada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e a Systax, empresa de Inteligência Fiscal.

O setor que mais emitiu Notas Fiscais Eletrônicas em 2020 foi o Comércio Atacadista de Medicamentos, com um total de 133 milhões, o que significa um crescimento de 8,43% em relação a 2019

O setor que mais emitiu Notas Fiscais Eletrônicas em 2020 foi o Comércio Atacadista de Medicamentos, com um total de 133 milhões, o que significa um crescimento de 8,43% em relação a 2019. Logo em seguida, a atividade que mais emitiu, mesmo apresentando uma redução de 8,90% em relação ao ano anterior, foi o Comércio Atacadista de Cerveja, Chope e Refrigerante com 111,6 milhões de NFEs. Já o Comércio Atacadista de Produtos Alimentícios ocupa a terceira posição com 101,3 milhões de NFEs.

Considerando termos percentuais alguns setores se destacaram em crescimento na emissão de NFEs, como explica o diretor de negócios do IBPT, Carlos Pinto. “O Comércio Varejista de Livros foi o que mais cresceu, com 158% de avanço em relação ao ano de 2019. Em seguida temos o Comércio Varejista de Cosméticos, Produtos de Perfumaria e Higiene pessoal com 74,50%; o Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios com 67,96%; e as Lojas de Departamentos e Magazines com 66%. Estas atividades varejistas tiveram o crescimento na emissão de NFEs principalmente por conta do avanço do e-commerce neste período de isolamento social”, destacou.

Jerson Prochnow, CEO da Systax, ressalta que tais segmentos que ganharam destaque neste contexto vão ao encontro do momento vivido atualmente. “Mesmo em meio a um cenário instável devido ao contexto pandêmico, estamos acompanhando no mercado diversas movimentações no varejo e, de fato, houve um aumento expressivo no volume de vendas do comércio varejista brasileiro. Foram mais de 3 bilhões de Notas Fiscais Eletrônicas emitidas apenas em 2020 e, possivelmente, este dado poderá crescer nos próximos anos. Esse crescimento é acompanhado também do aumento de mais de 10% no número de empresas emissoras de NF-e. Agora é muito relevante que esse crescimento ocorra sem a geração de altos riscos fiscais para esses contribuintes e, para isso, é indispensável que as empresas estejam atentas à saúde fiscal de seus negócios, adotem sistemas adequados e eficientes e, principalmente, tributem corretamente suas operações, exigindo ainda que seus fornecedores façam o mesmo”, comentou.

Na tabela abaixo é possível observar os setores que mais emitiram NFEs em 2020, além de um comparativo com 2019 e a variação entre os anos.

 

Serviço
www.systax.com.br
www.ibpt.org.br

 

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