Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil com apoio da H2R Pesquisas constata a tendência do empresariado brasileiro em investir em inovação e tecnologia para aprimorar seus processos. Os padrões GS1, que são globais e têm como item mais conhecido o código de barras de identificação de produtos, são apontados como muito importantes para automatizar os processos de venda de produtos, compras e gestão empresarial. 71% das empresas pesquisadas usam o código de barras como identificador em todo seu portfólio de produtos.
Os resultados foram compilados em dezembro do ano passado e os setores pesquisados foram o de saúde, que contempla indústria farmacêutica e de insumos médicos; o de alimentos, que envolve alimentos processados, bebidas, panificação, frutas, legumes e verduras; e a indústria em geral considerando cosméticos, higiene, beleza, química, têxtil, calçados e mercado pet. Cerca de 95% das empresas afirmaram que pretendem investir ao menos um pouco em inovação e tecnologia neste ano. Foi possível identificar também que a pandemia acelerou os investimentos em canais de vendas digitais para 46% das empresas consultadas.
Entre os benefícios logísticos dos códigos de barras estão custo baixo de implantação, uso amplamente difundido no mercado nacional e internacional, gerenciamento de estoque, melhorias no abastecimento, gestão da produção e precisão na leitura. Por vantagens como essas, 83% dos produtos em circulação no País têm o código de barras como padrão para identificá-los nos sistemas automatizados.
A automação dos processos logísticos depende fundamentalmente de um cadastro preciso de todos os itens produzidos pela indústria para garantir também a gestão do fluxo de documentação em todas as áreas envolvidas, por exemplo, em distribuição, faturamento, controle de estoque, reposição em gôndolas, checkout do varejo e outras.
O cadastro de produtos tem no código de barras um aliado para evitar inconsistências em processos que causam prejuízos à cadeia de abastecimento como atrasos em entregas, compras e carregamentos emergenciais, divergências entre pedido e nota fiscal, inconsistência no controle de inventário e recusa do varejo por inconsistências entre os dados da nota e pedido. Esses itens foram mencionados por pelo menos 37% das empresas participantes da pesquisa.
Serviço
www.gs1br.org.
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