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Setor de energia renovável avança na retomada de crescimento, aponta a KPMG

Na nova realidade, podemos considerar os aspectos ESG impulsionando investimentos em energia renováveis e a transformação do mercado, resiliência, inovação e colaboração

Setor de energia renovável avança na retomada de crescimento, aponta a KPMG

A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da Covid-19. Segundo estudo, o setor de energia renovável está no estágio “retorno ao normal” em que as empresas sofreram efeitos da recessão do distanciamento social do consumidor, mas se recuperarão mais rapidamente à medida que a demanda do consumidor retornar em volumes semelhantes. Na primeira edição da pesquisa realizada em abril do ano passado, o segmento estava no estágio “reiniciar”, em que as indústrias lutam para se recuperar da Covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas.

A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador  

Entre as tendências para o setor de energia renovável apontados pelo estudo na nova edição, estão o alto volume de transações de fusões e aquisições especialmente de private equities e empresas do setor de óleo e gás, as práticas ESG (da sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) impulsionando investimento em energias renováveis e outras tecnologias limpas; a continuidade do crescimento da energia limpa no Brasil com o destaque para a fonte eólica, e o processo de revisão da resolução nº 482 (REN 482/2012) junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com relação à nova realidade para o setor de energia renovável, o relatório apontou as seguintes:
 Modelo de negócios: retomada dos leilões de Energia Nova.
 Modelo operacional: custos em declínio e aumento da competitividade do armazenamento de baterias.
 Colaboradores: quadros com perfis mais analíticos.
Estrutura de capital: alternativas de investimentos em ativos para não perder a onda do renovável, debentures de infraestrutura.
 Gestão de riscos: risco do negócio (climáticos, regulatórios) e de mercado;
Aspectos ESG específicos para cada segmento: economia circular (solar e eólica), rastreabilidade (biogás), etc.

“A pesquisa mostrou que o setor de energia renovável avançou no que diz respeito à retomada de crescimento um ano após o início da pandemia. Na nova realidade, podemos considerar os aspectos ESG impulsionando investimentos em energia renováveis e a transformação do mercado, resiliência, inovação e colaboração”, analisa a sócia líder de energia renovável da KPMG, Cris Azevedo.

Sobre a pesquisa “Tendências e a nova realidade – 1 ano de covid-19”
O documento da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em “processo de crescimento”, as indústrias e empresas que escalam o pós Covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Já no “retorno ao normal”, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as indústrias e empresas que precisam se transformar para emergir mais fortes e mais alinhados com as mudanças nas prioridades e nos padrões comportamentais dos consumidores. Por fim, “em reiniciar”, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da Transformação Digital.

“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, finaliza o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos.

O documento completo está disponível no seguinte link: http://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html

 

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