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Automação com equipe interna ou empresa especializada: qual é a melhor opção?

Com a necessidade de introduzir a tecnologia no ambiente de trabalho, o gestor precisa se atentar ao modelo operacional mais adequado a seu negócio.

No intuito de abraçar a inovação e colocá-la em prática no cotidiano operacional, o objetivo é sempre o mesmo: aderir à Transformação Digital. Certamente, esse é um dos tópicos mais discutidos quando o assunto é implementação tecnológica e suas contribuições para empresas de todos os tamanhos e segmentos. No entanto, tão importante quanto conduzir iniciativas nesse sentido, é identificar o modelo de operações mais adequado, que provoque os resultados desejados. Não é um processo simples, afinal, cada organização apresenta suas particularidades, mas alguns quesitos precisam servir de parâmetro para uma decisão final consciente.

Investir em uma equipe interna de desenvolvimento ou optar pela contratação de uma empresa especializada em TI? Essa é, sem dúvidas, uma questão primária para compreendermos as principais diferenças entre duas possibilidades de realizar a transição ao digital, considerando benefícios, desvantagens, entre outras características que podem ajudar o empresário a optar pela melhor opção.

Equipe interna x empresa especializada
Hoje em dia, a área de Tecnologia da Informação tem se mostrado fundamental para a otimização de atividades e a própria produtividade dos profissionais, reformulando uma rotina de operações por completo. Porém, esse nível de eficiência e maturidade digital é uma finalidade a ser alcançada. Antes disso, deve-se pensar em como inserir a tecnologia como um componente marcante para o dia a dia das equipes.

Dentre as alternativas, a empresa pode optar pela construção de um departamento interno de TI, contratando profissionais e adquirindo ferramentas que possibilitem a digitalização de procedimentos importantes para a gestão como um todo. Por outro lado, a contratação de uma empresa especializada em Robotic Process Automation (RPA) também surge como uma oportunidade de automatizar processos e transformar a governança corporativa. Com os dois pontos colocados à mesa, podemos destacar suas maiores diferenças.

E quanto ao diferencial financeiro?
Para estruturar um setor de TI e manter o funcionamento dos equipamentos, bem como investir em uma equipe de profissionais qualificados, o gestor terá de lidar com gastos financeiros elevados, que podem fugir do escopo orçamentário empregado pela organização. Vale destacar que não basta adquirir determinado produto de software e esperar que ele atinja as metas estabelecidas por si só, é imprescindível contar com a participação de especialistas de TI para que ocorra um acompanhamento em tempo real dessas soluções.

Além do custo reduzido, afinal, o gestor abre mão de direcionar recursos para a infraestrutura e o quadro de funcionários próprios, é possível adquirir um projeto personalizado por meio de uma empresa contratada. Dessa forma, a terceirização irá preencher todas as lacunas encontradas na situação operacional enfrentada pela companhia, correspondendo às demandas indicadas. Nesse modelo de serviço, o gestor pagará pelo que será, de fato, aproveitado internamente.

A relação com o Core Business
Para uma empresa pouco familiarizada com a Tecnologia da Informação, o processo de implementação tecnológica torna-se ainda mais difícil. O que é aceitável, afinal, se tomarmos como base o exemplo de um escritório de advocacia, é natural que os profissionais não possuam intimidade com a parte técnica. A partir desse contexto, é sempre preferível que os recursos sejam centralizados no Core Business e todas as atividades que priorizam o negócio. Esse é, sem dúvidas, um diferencial que coloca a terceirização como uma aliada estratégica inegável.

A proposta primária de qualquer movimentação inovadora é simplificar a vida das pessoas e valorizar os profissionais. Sob esse pressuposto, a contratação de um serviço especializado para estruturar uma frente de TI funcional e em constante aprimoramento reúne contribuições importantes para que a empresa entre de vez na era digital, sem deixar de lado aquilo que deve ser seu foco principal. No fim, com a avaliação adequada e um planejamento conciso, o gestor poderá alavancar seus resultados com o suporte tecnológico.

Por Rafael Caillet, fundador e CEO da Oystr.

 

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