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Lenovo ISG foca na estratégia de tudo como serviço

Na esteira do anúncio de novas soluções, Rodrigo Guercio, que comanda a divisão de soluções de infraestrutura no Brasil, explicou as novas diretrizes da companhia
Lenovo ISG foca na estratégia de tudo como serviço

Leadership TeamUm dia após o anúncio global dos novos servidores da família ThinkSystem baseados nos recém-lançados processadores Intel Xeon de 3ª geração (codinome Ice Lake), Rodrigo Guercio, general manager da Lenovo ISG (Infrastructure Solutions Group), explicou as novas diretrizes da companhia no Brasil. A começar pela mudança do nome da divisão que ele representa, que antes atendia por DCG (Data Center Goup). “A Lenovo vem se preparando ao longo dos últimos anos visando levar a transformação inteligente para todo o ecossistema. No fim do ano passado, ela anunciou uma reorganização global e criou três divisões – Smart IoT, Smart Infrastructure e Smart Vertical Services”, disse Guercio. “Em relação ao ISG, não vamos olhar apenas o que está no Data Center, mas também na borda e na Nuvem. Já recebemos todo o portfólio que envolve a parte de Edge Computing, soluções de captura de dados na ponta, sua integração e processamento, toda a infraestrutura de softwares e conectividade, tudo isso passa a compor o ISG”, explicou.

Segundo o executivo, essa reorganização vem não só dar mais foco em várias verticais da indústria, com grau maior de especialização, mas também endereçar de uma forma melhor, mais simples e prática a demanda de tecnologia dos clientes e parceiros. “Estamos estendendo o nosso portfólio end-to-end, mas os nossos pilares não mudaram, continuamos focados em Cloud Computing. O Edge foi reforçado com a incorporação de várias soluções, um portfólio mais completo, incluindo a parte de Analytics e IA, tudo isso fechando num guarda-chuva de serviços”, comentou.

E é essa área de serviços que terá maior impacto na estratégia da companhia daqui para frente, impactando fortemente o ecossistema de parceiros. Essa estratégia foi batizada de TruScale, ou Data Center como serviço, anunciada em meados do ano passado. Nela, 100% do portfólio do ISG, todo stack de serviços, software e de infraestrutura, pode ser consumido neste modelo, seja um único servidor ou uma soluções completa com hardware, software e serviços. E o cliente paga pelo consumo.

“O TruScale não é um modelo simples de ser construído, principalmente para estender isso para os nossos parceiros, o que já foi feito recentemente. Essa é uma necessidade do mercado, estamos dando uma nova ferramenta para os nossos parceiros muito importante nesse momento em que o País vive”, observou Guercio. “Não é uma decisão tomada unicamente pelos responsáveis pela área tecnológica do cliente, mas principalmente uma decisão financeira. Pensando nisso como uma jornada, acho que o mercado brasileiro ainda está amadurecendo para esse modelo, mas os nossos parceiros estão valorizando bastante a possibilidade de ter uma nova ferramenta de vendas e entrar em um mercado que talvez estivesse inacessível no momento”, disse.

Segundo ele, os clientes podem agora optar por um investimento Capex ou Opex na decisão de compra. A entrega da solução é a mesma, muda apenas a forma de pagamento, ou como uma compra tradicional, ou como assinatura, que não é fixa. “A Lenovo bilheta pelo consumo real, que é o consumo elétrico. É como se estivesse monitorando a conta de luz de casa. Se deixar todas as lâmpadas ligadas o dia inteiro, o consumo será maior”, explicou Guercio.” No nosso modelo, o cliente não tem de pagar um residual. Essa operação tem uma engenharia financeira debaixo dela, o nosso modelo é um modelo real de serviço, em que o cliente vai pagar somente por aquilo que consumir, porque o ativo é da Lenovo, não é de um banco ou financeira”, afirmou.

Comemoração

De acordo com Guercio, no trimestre encerrado em dezembro, a Lenovo conseguiu uma marca histórica no Brasil desde que comprou a divisão da IBM. A empresa ficou em segundo lugar em market share no mercado brasileiro no segmento de servidores x86, com um crescimento ano a ano de 96%. “Também chegamos no fim do ano a um número recorde de canais de parceiros novos transacionando com a Lenovo. Atingimos um crescimento de 28% na quantidade de parceiros”, comemorou.

Ele lembrou que desde meados de 2019 e 2020 a Lenovo promoveu uma  “racionalização” na quantidade de parceiros, reduzindo drasticamente o número de Tiers1 e distribuidores no Brasil. “O objetivo foi ter um conjunto de parceiros mais comprometidos, com níveis otimizados de certificação. Nós tivemos um crescimento expressivo de parceiros certificados no Brasil. Por questões de compliance, não podemos divulgar números absolutos, mas o que posso dizer sobre esse aumento de 28% é que esse número leva em conta parceiros 100% novos ao ecossistema, que nunca transacionaram com a Lenovo ou pelo menos nos últimos três anos”, comentou.

Nova linha

Em relações às novidades tecnológicas, Guercio anunciou ao longo do ano estarão disponíveis os novos servidores baseados nos processadores recém-lançados pela Intel e AMD. “Estamos anunciando todo nosso portfólio com a 3ª geração do AMD EPYC e também todo o porfólio baseado na 3ª geração do Intel Xeon, conhecido como Ice Lake, e algumas arquiteturas de referência baseadas em Analytics e IA, tudo isso encapsulado no guarda-chuva de TruScale.

Gustavo Yazbek, gerente de Vendas da Lenovo Brasil, explicou que são duas linhas de servidores: ThinkSystems e ThinkAgile. O primeiro são sistemas computacionais, de armazenamento e conectividade que trabalham de forma isolada, ou discreta. “Quando se fala de ThinkAgile estamos fazendo uma composição de elementos ThinkSystems, adicionando uma camada de software, que pode ser de um parceiro, e também serviços”, comentou.

Serviço
www.lenovo.com

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