Hoje, ninguém mais contesta que a Transformação Digital levou empresas a um melhor desempenho durante a pandemia e será a base para que mantenham a performance no pós-Covid 19. Estas se sairão melhor do que as que têm baixo investimento em TI, que demonstrou ser essencial nesta fase desafiadora. Neste contexto, a Accenture divulga o estudo Technology Vision 2021 e destaca que os líderes de negócios precisarão aplicar a TI de forma mais estratégica e elenca tendências que ajudarão na trajetória de dirigentes de tecnologia.
No lançamento da 21ª edição do estudo, Paulo Ossamu, líder de tecnologia da Accenture para a América Latina, afirma que o mercado vive o momento “da verdade e da confiança” e deve aprender como usar a tecnologia de forma segura e confiável, minimizando riscos. “As estratégias de negócios e de tecnologia são dependentes e precisam estar em sintonia”, destaca.
De acordo com a Accenture, a cada dia aumenta a distância entre líderes digitais e aqueles que esperam a chegada do ‘novo normal’ sem investir em transformação. Para alcançar a liderança as empresas devem priorizar a inovação tecnológica em resposta a um mundo em profundas mudanças. É o momento de adotar o poder da transformação tecnológica para reimaginar e reconstruir completamente o futuro dos negócios e da jornada do usuário.
O estudo indica que antes a intenção de investimento das empresas era de 30% e hoje, o índice sobe para 50%. Ossamu explica que os investimentos iniciais foram para o front end, para aplicativos, dispositivos móveis e experiência do usuário. Atualmente os recursos são direcionados para superar desafios no back end para lançamentos de produtos e serviços. “Bancos migram para novas plataformas e corporações investem em Nuvem em busca de otimização; a meta é cortar custos e aumentar a agilidade e flexibilidade”, exemplifica Ossamu, que complementa: “nos próximos três anos há uma janela para investimentos”.
Fortes tendências
A Accenture, trocando em miúdos, destaca cinco tendências principais que as empresas precisarão abordar para impulsionar as mudanças. Esses incluem o que chama de Empilhar estrategicamente, onde a competição de mercado agora significa empresas competindo em sua arquitetura de sistemas de TI. Outro item apontado diz respeito a Gêmeos Digitais, os líderes estão replicando fábricas, cadeias de suprimentos, ciclos de vida de produtos e muito mais. Para a empresa, reunir dados e inteligência para representar o mundo físico em um espaço digital abrirá novas oportunidades para operar, colaborar e inovar.
Democratização da tecnologia é apontada no estudo, com a automação e o desenvolvimento de sistemas de baixo código, Low-Code. A adoção do trabalho remoto também cresceu e traz no bojo alterações radicais. Para além do uso do próprio equipamento pelo funcionário, BYOD, surge o conceito ‘traga seu próprio ambiente’, com ele, os líderes podem repensar o propósito de trabalhar em cada local e aproveitar a oportunidade de reimaginar seus negócios neste novo mundo.
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