Atualmente, a computação em Nuvem está em alta. Essa tecnologia, que consiste no fornecimento de serviços de computação, incluindo servidores, armazenamento, banco de dados, redes e entrega de conteúdos, software, análise e inteligência, tudo pela internet, começou de forma lenta. Isso porque houve muita preocupação na segurança dos dados dos computadores. No entanto, as migrações para o online foram aceleradas pela pandemia. Segundo uma pesquisa realizada pela Red Hat, em todo o mundo, entre julho e setembro de 2020, a maioria das empresas (65%) está bem avançada em suas iniciativas de Transformação Digital, e a Nuvem é uma das prioridades para este ano.
Com a demanda de trabalho Home Office, para que muitos negócios continuassem, empreendimentos foram “desafiados” a transferir suas soluções para o digital, possibilitando que, mesmo distantes, ficassem perto de colaboradores, clientes e fornecedores. Desta forma, a computação em Nuvem cresceu consideravelmente, pois acelerou o processo de migração da infraestrutura, viabilizando que outras tecnologias sejam implementadas nas organizações, como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IOT).
Além disso, hoje em dia, ter um servidor físico local pode ser inviável, uma vez que para manter um e-commerce de qualidade e grande quantidade de acessos, por exemplo, é necessário máquinas com maior potência. Assim, em momentos sazonais, como a Black Friday e o Natal, o necessário para condicionar esse atributo seria um desperdício de recursos.
Em suma, o uso da Nuvem traz benefícios em relação aos investimentos em infraestrutura de TI, tanto na manutenção como nas melhorias, além de mais segurança, item que deve ser considerado e estudado quando da contratação do serviço. Sendo assim, a tendência é que essa tecnologia cresça drasticamente nos próximos anos.
Este crescimento acelerado, impulsionado pela pandemia, gerou uma necessidade de mão de obra qualificada muito maior que o mercado de trabalho consegue entregar. Se antes a especialização em computação em Nuvem era importante, agora se tornou também uma ferramenta para fomentar o currículo, visto que muitas empresas se encontram na necessidade repentina e emergencial de passar os servidores para o digital.
Não à toa, essa tecnologia é uma das cinco certificações da área de TI mais procuradas pelas organizações, especialmente no Brasil. Com esta carência, a Amazon Academy capacita educadores e instituições de ensino a distância ou presencial para ministrar o curso de computação em nuvem com qualidade e certificação reconhecidas internacionalmente. A professora Luciana Stival Vitek, foi a primeira mulher na América Latina com certificação Amazon Cloud Practitioner, e uniu o seu pioneirismo com o da Faculdade FAEL, pioneira no ensino a distância há mais de 20 anos no Brasil, possibilitando a oferta gratuita do conteúdo do curso da AWS Academy aos alunos de Graduação em TI desta Faculdade.
Ao nosso ver, este selo é como um trampolim que impulsiona o profissional de TI para um universo de grandes conhecimentos e melhores oportunidades na carreira profissional.
Entre as discussões geradas pela pandemia, uma questão que praticamente todas as áreas concordam, é que o desenvolvimento não tem mais volta. Seja na saúde, educação, negócios ou tecnologia, o que foi impulsionado neste período vai continuar em crescimento e evolução mesmo depois da erradicação da doença. O “susto” tomado por vários setores que foram obrigados a se adaptar, não foi desperdiçado, foi apenas um salto para a direção que já estávamos caminhando. A Computação em Nuvem é mais um exemplo de como os profissionais devem estar preparados para essa nova realidade.
Por Luciana Stival Vitek e Patrícia Rucker de Bassi, respectivamente professora e coordenadora dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão de TI da Faculdade FAEL

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