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Tendência da telemedicina no pós-pandemia: usuários pretendem aumentar uso

Seis de cada dez pacientes sabem o que é telemedicina e mais da metade (55%) afirmam já ter feito uma consulta usando a modalidade. Pacientes com planos de saúde lideram consultas
Tendência da telemedicina no pós-pandemia: usuários pretendem aumentar uso

A telemedicina ganhou espaço com o coronavírus entre os pacientes brasileiros, que afirmam querer seguir utilizando essa modalidade de atendimento após o fim da pandemia.

É o que aponta pesquisa feita pela plataforma de busca e comparação de softwares Capterra sobre a adoção das consultas a distância no Brasil nos últimos meses em que foram ouvidos 1004 pacientes de todo País entre os dias 11 e 15 de dezembro do ano passado.

Segundo o estudo, seis de cada dez pacientes sabem o que é telemedicina. Destes, mais da metade (55%) afirmam já terem feito uma consulta do tipo. Além disso, quase metade (46%) dos que já experimentaram a modalidade dizem que aumentarão o uso após o fim da pandemia.

Entre os que experimentaram a modalidade, 54% afirmam que optariam pela telemedicina se tivessem sintomas parecidos aos do coronavírus (como tosse, febre, dor de garganta e dificuldade para respirar)  

Os dados mostram que a telemedicina também começa a influenciar na escolha dos pacientes por novos profissionais.

“Metade dos entrevistados que usam a telemedicina afirmam ser muito mais provável selecionar um profissional que ofereça esse tipo de consulta em comparação com um que não ofereça, caso estivessem avaliando um novo médico”, comenta Lucca Rossi, analista responsável pelo estudo.

Em meio a uma pandemia global, o medo da exposição a uma possível contaminação foi o motivo apontado por quatro de cada dez entrevistados para o uso da telemedicina.

Entre os que experimentaram a modalidade, 54% afirmam que optariam pela telemedicina se tivessem sintomas parecidos aos do coronavírus (como tosse, febre, dor de garganta e dificuldade para respirar).

“De maneira geral, a confiança na telemedicina é ampla. Mesmo entre aqueles que a conhecem, mas preferem não utilizá-la, somente 3% afirmam não acreditar que esse tipo de atendimento seja eficaz”, aponta Rossi.

Plano de saúde influencia
Segundo o estudo, a diferença nos níveis de adoção da telemedicina entre pacientes com e sem plano de saúde é notável. Entre os primeiros, 62% já experimentaram a modalidade. Já entre os não segurados, somente 37% afirmam já ter feito uma consulta do tipo.

Além disso, mais da metade (53%) dos entrevistados que afirmaram desconhecer ou não ter certeza do que era a telemedicina não possuem planos de saúde.

As empresas estão atentas: oito de cada dez pacientes que possuem plano de saúde e já fizeram teleconsultas afirmam que seus planos cobrem a modalidade.

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