Um levantamento realizado pela empresa de segurança Wandera revelou que no ano passado 52% das organizações foram vítimas de ataques de malware por meio de dispositivos remotos, contra 37% em 2019. Os dados constam do relatório Wandera Cloud Security Report 2021, que se baseou em 425 milhões de sensores de propriedade corporativa e BYOD (Bring Your Own Device). O estudo explora as ameaças que afetam os dispositivos trazidos pelos próprios usuários para o trabalho e oferece percepções sobre como a pandemia e o aumento do trabalho remoto impactaram o cenário de ameaças em 2020.
Dos dispositivos comprometidos por malware em 2020, 37% continuaram acessando e-mails corporativos e 11% continuaram acessando armazenamento em Nuvem, destacando a necessidade de as organizações configurarem melhor as ferramentas de negócios para garantir conectividade rápida e segura para todos os usuários em 2021. Além disso, 28% das organizações usavam regularmente um sistema operacional com uma vulnerabilidade de segurança conhecida.
Em relação ao período pré-pandemia, houve um aumento de até 100% nas conexões com conteúdo impróprio durante o horário de expediente. Dispositivos Android têm 5,3 vezes mais probabilidade de ter um aplicativo vulnerável instalado do que dispositivos iOS. No pico de ataques no fim de semana, os ataques de phishing foram 6% mais frequentes do que durante o pico durante a semana.
Em 2020, 4% dos usuários se conectavam a um ponto de acesso de risco a cada semana, ante 7% em 2019. No entanto, 15% das organizações tinham pelo menos um dispositivo usando um aplicativo que vazava dados de senha, contra 11% em 2019. “2020 viu as empresas lutarem para fazer a transição para operações totalmente remotas, mantendo a produtividade e a segurança. Está claro que o acesso remoto seguro é imperativo para organizações em todos os setores”, disse Eldar Tuvey, CEO e fundador da Wandera. “À medida que abraçamos uma nova era de trabalho, as ferramentas de acesso remoto legadas devem ser abandonadas em favor de uma estratégia de segurança SASE (Secure Access Service Edge) moderna baseada em confiança zero”, concluiu
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