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Unidade da Synchro em João Pessoa celebra seu primeiro ano de atividades

Voltada à pesquisa e desenvolvimento em tecnologia tributária, a unidade lidera projetos de inovação em parceria com a UFPB e UFCG, pólos tecnológicos na região nordeste
Unidade da Synchro em João Pessoa celebra seu primeiro ano de atividades

Em funcionamento desde novembro de 2019, a unidade de negócios da Synchro,  conceituada empresa de soluções de conformidade tributária e fiscal no Brasil, em João Pessoa (PB), completa seu primeiro ano de atividades.

Com foco em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para o portfólio de soluções da companhia, a unidade coordena parcerias estratégicas com a UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e a UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) no “Programa de Colaboração para Soluções Fiscais, Tributárias e Contábeis”, o qual contempla bolsas para estudantes e pesquisadores de ambas instituições.

Nossa projeção é dobrar o volume de contratações nos próximos dois anos e ampliar nosso escopo de parcerias com as universidades da região

“Em 2018, participamos de um programa de mentoria para universidades e tivemos a oportunidade de conhecer de perto projetos em andamento nessas instituições com sinergia para os nossos negócios. A partir daí, realizamos provas de conceito e tivemos resultados muito satisfatórios”, explica Bruno César Proença, gerente da filial da Synchro em João Pessoa.

O executivo destaca que o objetivo das parcerias com as universidades é propiciar inovação em soluções tributárias ao mercado, promovendo maior agilidade e eficiência aos processos e, consequentemente, a otimização da carga tributária e redução do custo da conformidade. Um dos principais desafios dos estudantes é integrar diferentes tecnologias de ponta e interface amigável para o tratamento de volumes grandes de dados, prezando pela alta performance do Fisco digital.

A filial conta hoje com 14 profissionais, além de mentorear as atividades nos laboratórios de P&D das universidades, que contam com 31 integrantes entre alunos de graduação, pesquisadores de pós-graduação e professores. “Nossa projeção é dobrar o volume de contratações nos próximos dois anos e ampliar nosso escopo de parcerias com as universidades da região”, projeta Bruno.

Paraíba: tradição em inovação em TICs atrai as empresas
A decisão estratégica da Synchro pela abertura da filial na Paraíba se deu por conta do seu histórico de liderança em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no nordeste. Segundo dados da CINEP (Companhia de Desenvolvimento da Paraíba), o estado possui mais 320 empresas de TIC (Tecnologia da Informação & Comunicação) concentradas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos, que integram o parque tecnológico da região.

Alisson Vasconcelos de Brito, um dos professores coordenadores do laboratório de TI da UFPB, destaca a sua percepção sobre a contribuição das trocas realizadas entre os profissionais da Synchro e os alunos no processo de aprendizagem. “A presença contínua de colaboradores da Synchro traz aos alunos os desafios reais do mercado. Por outro lado, o ambiente descontraído da Universidade propicia o desenvolvimento de novas ideias sem a pressão do meio corporativo. Então, tanto os alunos têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos, quanto os profissionais podem absorver a energia criativa da universidade”, avalia.

Sobre isso, o docente Hugo Feitosa de Figueirêdo, que orienta os trabalhos desenvolvidos pelos alunos da UFCG, destaca as estratégias diferenciadas de aprendizagem empregadas no laboratório. “A inexperiência e alta rotatividade dos graduandos são os maiores desafios de amadurecimento dos projetos. Inicialmente, os desenvolvedores da Synchro treinaram nossos integrantes para diminuir nossa curva de aprendizado com relação à arquitetura utilizada nos sistemas de software. Hoje, já acontece o contrário, nossos alunos auxiliam a companhia na adaptação das tecnologias de ponta incorporadas ao portfólio de soluções”, afirma.

Mercado tributário cada vez mais tecnológico
Na última década, os crescentes investimentos do Fisco brasileiro em digitalização tornaram o nosso mercado uma referência global em tecnologia fiscal, com apurações em real time das obrigações dos contribuintes pelo governo.

Não por acaso, a tecnologia tem protagonizado transformações contemporâneas nos sistemas de conformidade tributária, como a integração de inteligência artificial na análise contínua de riscos, conectividade em Internet das Coisas e soluções de visualização e big data para a área.

Daniel Farias Batista Leite é bacharel e mestre em Ciências da Computação pela UFCG e ingressou no mercado como analista de sistemas. Em 2016, decidiu se graduar também em Ciências Contábeis e, de lá pra cá, tem desenvolvido trabalhos sobre escrituração fiscal e contábil. Pesquisador participante do projeto da Synchro voltado ao aperfeiçoamento de soluções fiscais na UFCG, vê nessa atividade a possibilidade de integrar seus saberes no mercado.

“Embora eu possua formações em Contabilidade e TI, minhas atuações no mercado eram isoladas até eu ingressar no laboratório fomentado pela Synchro na UFCG. Participar do lab oportuniza a união das minhas áreas de conhecimento e, agora, extraio meu máximo em projetos que vão para o mercado”, avalia Daniel.

Douglas Felizardo de Lima Lira, graduando em Ciências da Computação da UFPB, conta que tem desenvolvido melhorias para o frontend e o backend dos sistemas da companhia utilizando metodologias ágeis nos projetos, como o Scrum, incorporado no dia a dia de desenvolvimento de software da Synchro. “O Scrum permite uma boa rastreabilidade do que cada um está fazendo no projeto, além de garantir que as entregas estão de acordo com o que a equipe funcional precisa”, explica.

Primeira oportunidade profissional da sua carreira, Douglas destaca que essa experiência permitiu a ele colocar seus conhecimentos em prática, com prazos e feedbacks reais dos usuários. “Sempre que eu vejo alguém utilizando algo que eu fiz, me dá um orgulho enorme. Além disso, gosto muito das atividades de exploração de novas técnicas e tecnologias para os nossos projetos”, conclui.

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