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DGF avança no mercado de tecnologia e negócios digitais com novo venture capital

Gestor, focado em empresas em estágio inicial e crescimento acelerado, lançará seu sétimo fundo que marca também a entrada de Daniel Heise como sócio
DGF avança no mercado de tecnologia e negócios digitais com novo venture capital
O DGF Investimentos, um dos principais gestores de venture capital do País, consolida sua atuação como fomentador de negócios digitais e empresas de tecnologia focadas em inovação, com um portfólio atualmente de 25 companhias investidas e que deve se ampliar com o lançamento de um novo fundo, a partir de outubro, focado especialmente em empresas do segmento de Software as a Service – SaaS, e cujo estudo prevê captação de US$ 50 milhões.
Em um momento bastante positivo para as empresas digitais e de tecnologia investidas pelo DGF, e também ao ecossistema de venture capital em geral, e a despeito do impacto da pandemia do coronavírus sobre o cenário econômico, o DGF contabiliza bons resultados nas empresas investidas – entre as quais Daitan, Resultados Digitais e Reclame Aqui -, por focar em negócios cuja demanda acelerou neste período, e que também vêm registrando expressivos índices de crescimento desde os aportes de capital por parte dos fundos do DGF.
Em seu histórico de duas décadas, o DGF já investiu em mais de 50 companhias e desinvestiu de 23, obtendo um retorno médio próximo a quatro vezes o capital investido. Até o final do ano prevê outras saídas com previsão de retorno próximo a esses índices. Entre as empresas investidas, o crescimento agregado tem sido de 50% ao ano.
O novo fundo, em fase de definição, será o sétimo do DGF e terá como foco empresas de Software as a Service, em função das oportunidades e número de bons empreendedores neste segmento
“Temos ajudado a alavancar o crescimento de negócios de grande potencial no segmento digital e de tecnologia, e a perspectiva para empresas neste perfil é muito positiva, em face da demanda crescente por serviços nesta área, inclusive em função da pandemia, em que a necessidade de rápida digitalização acentuou ainda mais a importância e o valor dos negócios em que o DGF investe”, destaca Sidney Chameh, sócio do DGF Investimentos. Ele explica que o DGF investe em empresas que, muitas vezes, estão criando novos nichos de mercado ou utilizando tecnologia para transformar os negócios tradicionais.
O novo fundo, em fase de definição, será o sétimo do DGF, e terá como foco empresas de Software as a Service, em função das oportunidades e número de bons empreendedores neste segmento. “Além da qualidade dos empreendedores, o modelo de negócio em SaaS baseado em receita recorrente, margens elevadas e mercados de expansão, permite excelentes retornos com relativamente pouco capital aplicado. Ferramentas de software em Nuvem são hoje imprescindíveis para qualquer empresa ganhar eficiência, reduzir custos ou ampliar a velocidade e a assertividade na tomada de decisão, com consequente aumento nas receitas. Tudo isso ficou ainda mais evidente em um contexto de trabalho remoto.”, observa Frederico Greve, sócio do DGF.
Seguindo o perfil de investimento do DGF até agora, o novo fundo deverá se concentrar em empresas da série A, com parte dos recursos em fases imediatamente anteriores e posteriores, ou seja, no início da curva de crescimento e também na aceleração das empresas. “É neste segmento que temos mais condições de apoiar o empreendedor”, destaca Chameh.
A atuação da empresa neste segmento ganhará ainda mais impulso com a chegada do novo sócio, Daniel Heise, empreendedor e investidor com cerca de 30 anos de experiência em negócios de tecnologia e na área financeira, destacadamente em empresas de Software as a Service, e que já mantém uma relação bem-sucedida com o DGF, marcada, entre outros pontos, pela apresentação, feita por Daniel ao DGF, da Resultados Digitais, um dos destaques do portfólio do DGF.
Na avaliação de Heise, o papel do DGF vai além do aporte do capital, e contar com a visão de pessoas experientes é de grande valor para as empresas investidas. “Empreendedores precisam mais do que capital. Poder conversar com quem passou pelo mesmo caminho, sofreu as mesmas dores, lutou com as dúvidas e emoções que essa trajetória demanda, tem um valor adicional muito relevante. Em geral, fala-se de histórias de sucesso, mas o dia a dia do empreendedor é muito desafiador e de grande responsabilidade, e o apoio pronto e efetivo faz um mundo de diferença”, afirma Daniel, ao observar que são varias as formas de ‘ajuda’, com respostas a diversas questões com as quais os líderes se deparam.
O desempenho das empresas investidas pelo DGF, portanto, é também resultado desse apoio. Entre as companhias investidas estão Daitan (desenvolvedora de software que exporta para as maiores empresas do Vale do Silício), Mosyle (edutech focada no mercado americano), Gesto (insurtech com foco no mercado corporativo),Reclame Aqui (plataforma independente de aproximação de consumidores e grandes corporações), Mercado Eletrônico (maior plataforma de compras corporativas da América Latina) DrumWave (análise/marketplace de dados), Axur (cybersecurity), Sólides (HR Tech), Plataforma Verde (blockchain/rastreabilidade de resíduos sólidos), Stilingue (AI/NLP) e Resultados Digitais (plataforma RDStation para marketing digital, no modelo SaaS).
Em relação às empresas desinvestidas e respectivos retornos, destacam-se Grupo Direct, na qual Daniel Heise, novo sócio da DGF, foi um dos fundadores e cuja participação foi vendida para outro investidor financeiro -; Mastersaf e Softway, ambas vendidas ao Grupo Thomson Reuters; DHC hoje parte da UOL; Logocenter que hoje integra a Totvs, a primeira empresa de tech aberta em bolsa no Brasil, entre várias outras. A mais recente saída dos fundos foi registrada em janeiro deste ano, de uma empresa fundada pelos mesmos sócios da Softway onde o DGF vendeu a maior parte de sua posição com um retorno de mais de 11x o capital investido.
Fundado em 2001, o DGF Investimentos é um dos principais gestores de venture capital voltado a negócios na área digital e de tecnologia, com foco empresas em estágio inicial e crescimento acelerado. Conta com quatro sócios, Sidney Chameh, Frederico Greve, Dario Boralli e Daniel Heise, além de um time de associados e analistas com experiência em investimentos em empresas de tecnologia de diferentes estágios.
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