A empresa de tecnologia Zup, que recentemente foi adquirida pelo Banco Itaú, afirma que contratou 788 profissionais durante a pandemia e atualmente está com 230 vagas abertas para especialistas em Android, Angular, DevOps, iOS, Java, QA e React “Propiciamos um ambiente para que as pessoas possam explorar o máximo de seu potencial e desenvolvemos profissionais de alto impacto em tecnologia. Criamos um ambiente onde os talentos têm acesso a conhecimento, inovação, pesquisa e desafios: aqui, não apenas consumimos tecnologias, mas criamos tecnologias que serão adotadas por diversas companhias ao redor do mundo”, diz Gustavo Debs, Chief Operation Officer (COO) da Zup.
De acordo com Caio Jardim, diretor de Talent Management and Aquisition da Zup, 85% das novas vagas são para projetos desenvolvidos para o Itaú. “O grande desafio dessas oportunidades é que elas são para profissionais que queiram fazer parte da Transformação Digital constante do banco, trazendo tecnologia como protagonista da mudança e crescimento”, afirma.
Outra empresa que está com oportunidades em diversas áreas é a Sólides, plataforma de gestão de talentos com people analytics e gestão comportamental. A empresa, está com 130 vagas para serem preenchidas até o fim do ano em diversas áreas. “A pandemia está sendo marcada por grandes desafios e um deles é a dificuldade de as empresas conseguirem acompanhar o trabalho de seus colaboradores e manterem o ritmo de produção de forma remota. Por conta disso, sentimos que a demanda por nossas soluções cresceu de forma exponencial durante esse período e aumentar nosso time só tende a potencializar esse processo”, afirma Mônica Hauck, CEO e cofundadora da Sólides.
Nova chance
Com a falta de mão de obra especializada, algumas empresas vêm criando soluções internas e desenvolvendo projetos para construir um time de tecnologia forte e sustentável. A carioca Volanty, marketplace digital de carros seminovos, criou o Tech Top para suprir a falta de engenheiros e desenvolvedores, em especial no Rio de Janeiro. A empresa identificou que era necessário formar desenvolvedores por meio de um programa complementar para pessoas que desejam ingressar neste segmento.
Esse foi o caso de Nelismy Baró, refugiada cubana formada em Engenharia de Informática, que participou da primeira turma de formação na startup carioca, junto de outros dois estrangeiros, e destaca a mudança não só de carreira, mas de vida, graças à inclusão social. “Vim para o Brasil em 2017 e trabalhei como vendedora, faxineira, vários empregos informais até ter a possibilidade de voltar ao mercado para o qual me formei, atuando com tecnologia e mudando a vida da minha família aqui e lá em Cuba”, diz.
“Com o TechTop, buscamos pessoas sem experiência na área de tecnologia, para promover oportunidade real de construir uma carreira e nos ajudar no crescimento da empresa. Ao final do programa, temos o objetivo de ter no time desenvolvedores júnior mão na massa”, conta Guilherme Martins, CTO da Volanty
Nove pessoas de diferentes formações fizeram parte do programa, que teve duração de seis meses. O executivo destaca que todos têm em comum a vontade e perseverança de construir uma carreira sólida e que a marca avalia começar uma segunda turma de formação no início de 2021.
Serviço
www.zup.com.br
www.solides.com.br
www.volanty.com
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