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ATS e IA: o que diferencia essas tecnologias para o futuro do RH

Com a geração de resultados mais confiáveis, as consequências são tomadas de decisões mais precisas
ATS e IA: o que diferencia essas tecnologias para o futuro do RH

Tecnologias estão causando uma verdadeira transformação nos Recursos Humanos, nos quais são aplicadas, mudando a forma de contratar e gerir pessoas. Quando aplicadas, elas podem contribuir, por exemplo, para a aquisição dos melhores talentos. A automatização em recrutamento dá mais agilidade aos processos, agilizando tarefas que antes poderiam levar dias para serem realizadas em poucos minutos. Contudo, ainda existem dúvidas por parte dos profissionais de RH, de quais as tecnologias adequadas e suas diferenças.
Um dos principais questionamentos está na diferença entre ATS e Inteligência Artificial.
O sócio da Rocketmat, Tiago Machado – empresa de Inteligência Artificial especializada em analisar e desenvolver algoritmos, baseando-se em dados de pessoas originados de educação, carreira, comportamentais – dá dicas e analisa a diferença de cada uma.

O processo, antes bastante manual (coletar os CVs, lê-los e buscar uma hierarquia) foi todo computadorizado  

ATS
ATS significa Applicant Tracking System. Ele é um software que armazena, lê e classifica currículos, e gerencia as etapas do processo seletivo. O processo, antes bastante manual (coletar os CVs, lê-los e buscar uma hierarquia) foi todo computadorizado. Ele possibilita estabelecer um grau de interação e uma experiência amigável entre o candidato e a empresa em um ambiente estruturado. Suas aplicações passam por todas as etapas de um processo seletivo, desde a atração de candidatos até a admissão do novo colaborador, o que pode ser considerado um diferencial em relação aos tradicionais portais de anúncios de vagas.
Inteligência Artificial: um ramo da Ciência da Computação
Já a Inteligência Artificial, por outro lado, tem um alcance excepcionalmente amplo.
IA é um ramo da Ciência da Computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente. Existente há décadas, esta área da ciência é grandemente impulsionada com o rápido desenvolvimento da capacidade computacional, em especial das aplicações em cloud, permitindo que novos elementos sejam rapidamente agregados a ela. Por meio de algoritmos (estruturas matemáticas), é possível mapear de forma igualitária e justa todos os candidatos e detectar os mais qualificados em altíssima escala e selecionar aqueles com maior potencial reduzindo custos e o período de tempo despendido com contratação e ações relacionadas.
A Inteligência Artificial tende a reduzir muito as decisões baseadas em conceitos subjetivos e ampliar a diversidade nas companhias através de um processo que analisa características baseadas em soft, hard skills, ou seja, nas qualificações e não em informações que podem ocasionar um efeito discriminatório como idade, gênero e opção sexual. Além de eliminar o chamado viés inconsciente – estereótipos, preconceitos, ou associações feitas em vivências – a produtividade trazida pela IA garante que todo currículo recebido seja avaliado.
Com a geração de resultados mais confiáveis, as consequências são tomadas de decisões mais precisas. Para cada tipo de negócio é necessário desenvolver algoritmos específicos, propriamente, treinar modelos matemáticos que possam aprender com o passado e recomendar com muita segurança futuras ações.

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