A pandemia de Covid-19 mudou a realidade da tecnologia no Brasil. A conveniência que a internet oferece reforça uma tendência que deve continuar no cotidiano daqui para a frente, que é o crescimento na variedade de serviços digitais. Além da comodidade em poder resolver diversas questões diretamente do sofá, a tecnologia ajuda a solucionar um problema ainda muito presente no Brasil: a burocracia.
A Acesso Digital, IDTech que desenvolve soluções de proteção de identidade digital, viu a procura pela ferramenta de assinatura eletrônica crescer 40% logo no início da pandemia, por exemplo. Outros produtos da startup também registraram alta, caso das tecnologias de reconhecimento facial e admissão à distância.
“Neste momento, a busca por produtos que possam atender rapidamente às demandas de validação de identidade aumentou. E a urgência acabou contribuindo para que a adaptação das pessoas, mesmo as mais resistentes a utilizar tecnologia, fosse muito rápida. É um caminho sem volta”, conta Gabriela Onofre, CMO da Acesso Digital.
Seguindo o exemplo de países como a Estônia, em que um número ID dá acesso a quase todos os serviços públicos, e a China, em que os pagamentos biométricos são um sucesso, os brasileiros estão criando sua identidade digital. “Esperamos que, em um futuro próximo, o rosto seja a chave para uma diversidade de serviços, eliminando os bolsos das calças”, diz Gabriela Onofre.
Confira quatro áreas em que a tecnologia deve continuar presente no pós-pandemia:
1. Financeira
O reconhecimento facial já é adotado por bancos, financeiras, varejistas e fintechs para a validação de pedidos de crédito e a tendência é que essa tecnologia esteja ainda mais presente no setor financeiro, devido à baixa fricção e facilidade de utilização. Com o AcessoBio, solução de reconhecimento facial da Acesso Digital, basta uma selfie do cliente para que a empresa receba em segundos um score com a probabilidade de a pessoa ser ela mesma, sem a necessidade do preenchimento de longos formulários.
2. RH
Para as empresas que ainda não tinham feito a transformação digital do setor, a pandemia fez com que o processo se acelerasse. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva, Acesso Digital e Grupo Cia de Talentos mostrou que 35% das empresas já perdeu um candidato por causa da burocracia no processo de admissão. O AcessoRH, solução de contratação à distância da Acesso Digital, permite que o candidato digitalize e assine documentos pelo próprio smartphone e envie para a empresa. Presente em 14% das admissões do país, a tecnologia possibilita contratações em menos de uma hora.
3. Telemedicina
Um segmento que migrou rapidamente com a pandemia foi a medicina. Com a sanção da Lei 13.989, autorizando a telemedicina durante a crise de COVID-19, as consultas passaram a ser feitas via smartphone, com o reconhecimento facial fazendo a autenticação de médicos e pacientes, evitando que uma pessoa se passe por outra e garantindo que ela esteja ao vivo.
4. E-commerce
A experiência de fazer compras online caiu no gosto do brasileiro. Mas é preciso atentar para o aumento nas tentativas de golpes virtuais. Segundo a Acesso Digital, no mês de julho, uma tentativa de fraude ocorreu a cada 39 segundos. Enquanto as empresas devem adotar ferramentas que garantam a segurança dos consumidores com a validação da identidade, estes devem tomar cuidado para não cair em golpes de phishing, como sites falsos muito parecidos com os oficiais.
A Acesso Digital foi criada para simplificar a relação das pessoas com as empresas por meio da identidade digital. Primeira IDTech brasileira, foi fundada em 2007 por Diego Martins, Rui Jordão e Paulo Alencastro e foi pioneira ao oferecer soluções de biometria facial, admissão digital e assinatura eletrônica. Com sede em São Paulo, a Acesso Digital tem como clientes os principais bancos do país e grandes empresas varejistas do Brasil.
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