Habilitadora do trabalho à distância, a computação em nuvem tem sido buscada por empresas—mas os frutos do uso dessa tecnologia continuarão a chegar mesmo depois deste difícil momento.
Mesmo antes do início da pandemia de Covid-19, as conversas entre empresas brasileiras tinham como tópicos certos a Transformação Digital e a infraestrutura necessária para permitir isso, como a computação na nuvem, além de novos mindsets de trabalho, muitas vezes inspirados nas startups. Se antes da chegada da pandemia esses termos já se mostravam urgentes, depois dela, se tornaram essenciais. A computação na nuvem, é importante frisar, se mostrou um dos principais, se não o principal, aliados dos negócios neste momento de incerteza.
O home office, mesmo antes da pandemia, apontava para o futuro do trabalho: a força de trabalho não estaria mais obrigatoriamente dentro dos escritórios das empresas. Era uma mudança de paradigma que acontecia aos poucos.
É um modo de trabalho moderno que almeja dar flexibilidade aos colaboradores, diminuir custos das empresas, entre outros benefícios. Até que a Covid-19 chegou. O dilema não era mais sobre olhar para o futuro e buscar soluções que devem ser regra daqui a alguns anos. As empresas se depararam com uma escolha simples: ou adotavam o trabalho remoto, habilitado pela nuvem, para as posições que permitiam esse modelo, ou simplesmente veriam suas operações paradas. A melhor escolha aqui é clara. Até as PMEs, 77% das pequenas e médias empresas no Brasil, levaram os seus times para trabalhar de casa, segundo dados de um levantamento do Gartner. E um detalhe interessante, de acordo com uma pesquisa da a ISE Business School, 80% dos gestores brasileiros afirmaram gostar do novo método de trabalho.
O cenário atual pode ser um bom exemplo prático dos benefícios da adoção da computação em nuvem. Mas essa é uma decisão que deve levar outras vantagens às empresas neste período. Basta pensar nas mudanças que você provavelmente viu na sua rotina. De forma geral, os cidadãos estão adotando novos hábitos para evitar sair de casa. Quem costuma ir a agências bancárias teve de usar aplicativos com mais intensidade. Muitas pessoas deixaram de fazer compras em lojas físicas e adotaram o e-commerce como solução. Todas essas mudanças exigem mais da computação na nuvem.
O que, na verdade, quase ninguém enxerga é o que está por detrás das estratégias de cloud computing, uma infraestrutura robusta e segura é essencial para garantir a qualidade e a saúde dos negócios. Até por isso que, mesmo passado esse período delicado, a nuvem deve continuar a entregar benefícios e vantagens competitivas para as empresas. Em poucas palavras, a nuvem entrega flexibilidade e agilidade às operações, e é parte essencial para quem almeja a transformação digital. Graças à flexibilidade, uma empresa pode aumentar (ou diminuir) a quantidade de processamento disponível com facilidade. Isso leva estabilidade a negócios que estão crescendo, assim como permite rápidos cortes de custos em períodos de ociosidade.
A pandemia do novo coronavírus trouxe uma certeza: a demanda por serviços digitais só deve crescer ao longo dos próximos anos—e a pandemia, aliás, pode ser um acelerador dessa tendência. Por isso, investir em digitalização e tecnologias modernas é essencial para as companhias que pretendem estar prontas para a retomada econômica e para prosperar no futuro.
Por André Frederico, diretor Executivo & head de Cloud Solutions na Tivit
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