A Huawei, companhia global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, promoveu nesta semana, entre 27 e 30 de julho, o Better World Summit. Em seu discurso durante o evento realizado no formato online, a vice-presidente sênior e diretora do conselho corporativo da Huawei, Catherine Chen, propôs que os órgãos reguladores de Telecomunicações em muitos países e indústrias trabalhem juntos para enfrentar os desafios que surgiram com a pandemia, de modo a criar um futuro mais inclusivo para todos.
Recuperação econômica a partir da tecnologia
Nos últimos 30 anos, as tecnologias avançaram rapidamente, tornando a vida e o trabalho das pessoas muito mais fáceis. A pandemia revelou, no entanto, que a infraestrutura digital não acompanhou o andamento dos desenvolvimentos tecnológicos. Segundo a International Telecommunication Union – ITU, mais da metade da população mundial ainda não tem acesso à Internet nem acesso a outras tecnologias digitais. À medida que as economias dos países recuam, os governos aumentam a preocupação com as estratégias de recuperação econômica.
Na China, por exemplo, o plano de nova infraestrutura do governo reservou mais de 1 trilhão de yuans para investimento em tecnologia 5G nos próximos cinco anos. Espera-se que a economia digital da China aumente em 15,2 trilhões de yuans e aumente a recuperação econômica local.
A União Europeia, por sua vez, também anunciou um pacote de 1,1 trilhão de euros para a recuperação econômica.
“O suporte a políticas governamentais, juntamente com a transformação digital ativa em todos os países fará com que a tecnologia beneficie todos os setores da economia”, destacou a executiva da Huawei.
Capacitação de talentos
Fazendo referência ao recente relatório do Banco Mundial sobre a crescente lacuna entre a economia digital global em rápido crescimento e a falta de habilidades digitais, Catherine Chen destacou que a Huawei tem como principal programa de inclusão o ‘Seeds for the Future’, lançado em 2008 para desenvolver talentos locais em TIC.
“O programa já beneficiou mais de 30 mil estudantes de mais de 400 universidades em 108 países e regiões. Devido à pandemia, estamos movendo o programa para o formato online e abrindo-o para uma quantidade maior de estudantes”, afirmou.
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