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Startup avança para a telemedicina e abre plataforma B2C

Até maio, a Bellamaterna atendia público gestante e por meio de um serviço B2B. Com a nova Lei, empresa ingressa para a telemedicina e disponibilizará o serviço para toda a família
Startup avança para a telemedicina e abre plataforma B2C

A Bellamaterna, startup que nasceu como uma plataforma de telesaúde para o monitoramento de mães e gestantes, disponibilizada por meio de empresas e convênios médicos, está ampliando seus serviços para a telemedicina e criando o acesso para a saúde de toda família por meio de um serviço orientado ao consumo B2C (Business-to-consumer). Com essas mudanças, a projeção é que a startup dobre seu faturamento neste ano, encerrando 2020 na casa de R$ 1,5 milhão.
Na plataforma atual, ainda restrito ao público B2B e que era suportado por enfermeiras especializadas, já foi incorporado neste mês de maio a telemedicina, trazendo médicos para atendimentos, o que possibilita uma consulta mais ampla com diagnósticos e prescrições de medicamentos controlados, por exemplo. Para o mês de julho, a empresa prepara sua abertura para o público em geral por meio de um aplicativo disponível nas lojas virtuais.

Com o cenário atual e entendendo a capacidade de escalabilidade da plataforma após o início da pandemia, antecipamos nosso plano de expansão
A antecipação da empresa para ampliar o atendimento ocorreu em função da aprovação da Lei nº 13.989/20, que regulamentou a telemedicina no Brasil em decorrência da pandemia do Coronavírus, que trouxe o isolamento social como uma das recomendações para evitar o contágio. Neste período, a Bellamaterna dobrou o número de atendimentos, chegando a trezentos acessos diários. Somente no mês de março a companhia contabilizou 8,5 mil atendimentos.
Quando criada, a startup tinha como objetivo oferecer uma ferramenta aos planos de saúde e empresas que facilitasse o acesso às pacientes gestantes, que têm muitas dúvidas, e ao mesmo tempo reduzir os custos das operadoras de saúde com menos consultas presenciais, visto que 80% dos questionamentos podem ser resolvidos num primeiro nível de atendimento com enfermeiras e nutricionistas.
“Com o cenário atual e entendendo a capacidade de escalabilidade da plataforma após o início da pandemia, antecipamos nosso plano de expansão”, explica Ricardo Franco, CEO da Bellamaterna, que faz parte do hub de aceleração do Grupo Viceri, holding de tecnologia da informação especializada em desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais.
Para Marcel Pratte, CEO da Viceri, a Bellamaterna, que já era uma plataforma de atendimento com potencial de crescimento em virtude da redução de custo proporcionada às operadoras de saúde, agora passa a ser ainda mais promissora com a regulamentação da telemedicina e com o novo perfil do consumidor, que tenderá a buscar cada vez mais serviços remotos e que facilitem o acesso às suas necessidades.
“Agora, vamos continuar apoiando tecnicamente a ferramenta e trabalhando na governança de TI para lançar uma aplicação escalável, além de seguirmos em busca de investidores para potencializar a solução no mercado”, finaliza Pratte.
No início do ano, a Bellamaterna contava com 120 colaboradores no atendimento ao cliente. Hoje são 180 atendendo e mais de 500 cadastrados aguardando suas avaliações. Desses, a previsão é que aproximadamente 320 estejam ativos até o final do ano. Durante o cadastro, o profissional faz uma entrevista por Skype para ser avaliada a sua facilidade de atender por meio de uma câmera.

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