As máquinas virtuais (VMs) são uma abstração do hardware, isoladas e instaladas em um servidor físico (host). Considerando que diversas máquinas virtuais (guests) podem ser executadas em um mesmo host, torna-se possível executar todo tipo de soluções e ferramentas em uma máquina virtual. Por isso, grande parte dos negócios atuais utiliza este recurso em suas operações. Mas, embora o uso dessa tecnologia possa trazer diversos benefícios para um negócio – tais como a redução de custos com servidores e uma maior flexibilidade no gerenciamento da infra -, é necessário que os requisitos técnicos da máquina virtual sejam adequados.
De acordo com Luiz Fernando Souza, CBO da Binario Cloud, se uma operação está sofrendo com problemas de performance e lentidão em suas VMs, isso pode ser devido ao fato dessas VMs não contarem com um processador adequado para suportar as aplicações utilizadas. E a solução, para otimizar os processos, é a adoção da computação em nuvem. “Para saber se as máquinas virtuais são adequadas para rodar as soluções que uma empresa precisa, é importante levar em consideração quais as ferramentas que estão instaladas, e quanto do processador fica comprometido durante o uso destas ferramentas. Uma das vantagens da computação em nuvem é a justamente possibilidade de contratar máquinas por níveis de processamento, garantindo performance para as aplicações que demandam mais recursos e reduzindo o custo com aplicações mais leves”, detalha.
Os clientes da Binario Cloud têm a possibilidade de contratar os serviços de processamento de dados por Tiers, que podem ir do 1 ao 8 – seguindo essa escala, os processadores caracterizados como Tier 8 são os de menor desempenho, e os de Tier 1 são os que possuem maior capacidade. Além disso, a empresa conta com um catálogo baseado em máquinas T4i e T2i, padronizando a alocação de memória entre GB (2X), 4GB (4X) ou 8GB (8X) de memória RAM por vCPU. “Desta forma, acreditamos que nossos clientes sentirão ainda mais benefícios, uma vez que amplia-se a variedade de recursos, permitindo tratar cada workload da forma mais adequada”, defende Souza.
Para quem tem dúvidas sobre qual a capacidade de processamento é a mais indicada para uma determinada atividade, é preciso ter em mente o que cada máquina virtual suporta, para dessa forma obter o melhor rendimento. Máquinas virtuais nível T4i, por exemplo, comportam soluções como Active Directory, Web Servers, Controladores de domínio (DNS) e File Servers. Já as máquinas virtuais nível T2i, por sua vez, rodam muito bem Ferramentas de BI, ERPs, Machine Learning e Banco de Dados. “Quem usa uma máquina virtual de nível T4i para rodar um software mais robusto como um ERP pode sofrer com baixa performance, que será refletida diretamente na experiência dos usuários. Por outro lado, usar processador ou máquinas com capacidades aquém dos requisitos ideais de funcionamento pode comprometer o fluxo de trabalho das áreas de negócios, gerando transtorno para equipe de TI”, explica Souza.
Para evitar transtornos, é importante que as empresas passem a olhar para a computação em nuvem como uma alternativa viável, uma vez que as tecnologias disponíveis também estão mais acessíveis – e, também, pela flexibilidade de pagamento pelo uso. “Qualquer empresa pode aderir ao cloud computing, independentemente do seu tamanho. Basta contar com a orientação certa quanto ao design de hardware, infraestrutura e demais processos”, conclui.
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MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
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Infra para Conectividade: competição quente
NEGÓCIOS
Unidos para inovar
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APLICAÇÃO
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