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Tráfego de internet no Brasil cresce 6 vezes nas redes da Angola Cables na pandemia

Dado foi apresentado pelo CEO da Angola Cables durante o Futurecom Digital Summit
Tráfego de internet no Brasil cresce 6 vezes nas redes da Angola Cables na pandemia

O CEO da Angola Cables Antonio Nunes, CEO da Angola Cables, multinacional do setor das TICs que opera cabos submarinos de fibra óptica e datacenters no Brasil, participou do Futurecom Digital Summit – encontro online de executivos do setor de Telecom que trouxe uma prévia da 22ª edição do Futurecom, evento de tecnologia e Transformação Digital da América Latina, que acontecerá entre 27 e 29 de outubro no São Paulo Expo.
O tema da palestra foi O Ecossistema de Telecomunicações como Plataforma Habilitadora de Revolução Digital e contou com as presenças de Leonardo Capdeville (CTIO da TIM), Carlos Medeiros (Diretor de Regulamentação e Assuntos Institucionais da OI), Marcio Carvalho (CMO da Claro) e Ken Kennedy (EVP & President, Technology and Product, CSG da CSG International) e moderando o painel, Alexandre Bicalho (Diretor de Regulação e Autorregulação da Sinditele).

apesar da pandemia, as empresas de Telecom como a Angola Cables, já vinham se preparando para uma demanda maior de consumo de dados por parte dos consumidores. “Então, a Covid-19 não nos pegou de surpresa. O processo de investimento em Telecom sempre foi necessário, embora observemos um impressionante crescimento na demanda neste período de quarentena

Dentre os temas abordados pelos executivos, o destaque foi para as mudanças que a pandemia do Covid-19 provocaram no padrão de uso de internet: aceleração da Transformação Digital, principais aspectos da alteração do perfil do consumidor no uso da internet e tecnologias que estão sendo aplicadas para aperfeiçoar a experiência digital.
Nunes revelou que apesar da pandemia, as empresas de Telecom como a Angola Cables, já vinham se preparando para uma demanda maior de consumo de dados por parte dos consumidores. “Então, a Covid-19 não nos pegou de surpresa. O processo de investimento em Telecom sempre foi necessário, embora observemos um impressionante crescimento na demanda neste período de quarentena. Nas redes da Angola Cables no Brasil, por exemplo, o consumo de dados em backbone, backhaul e cabos submarinos aumentou 6 vezes. Na África, o consumo dobrou e no mundo ela triplicou”, disse o executivo.
Os participantes também discorreram sobre o ambiente regulatório e tributário do país, que precisa ser aperfeiçoado para que o investimento do setor privado melhore cada vez mais e de forma capilarizada, o acesso da população mais pobre à internet; e também como as empresas estão se adaptando para atender às suas bases de clientes.
“Os preços dos serviços que oferecemos é um fator decisivo para os clientes. Por isso, além de valores compatíveis com a realidade, oferecemos serviços premium e pacotes específicos para cada segmento e cada cliente para continuarmos competitivos”, avalia Antonio Nunes.
Os debatedores também discorreram sobre o 5G no Brasil e a necessidade de as empresas estarem realmente preparadas, para que não ocorra atrasos na entrega da tecnologia quando ela começar a ser implementada, uma vez que terá impacto significativo para o crescimento do PIB do pais nos próximos 20 ou 30 anos.
“As operadoras de Telecom que vão operar com a tecnologia precisam ser sustentáveis a longo prazo. Sem isso, a implementação do 5G poderá sofrer diversos adiamentos”, alertou o CEO da Angola Cables.
A Angola Cables é uma multinacional de IT Solutions focada na venda de soluções para infraestruturas de data center, venda de conectividade, serviços Cloud para IP providers e ISPs para o setor corporativo com necessidades de serviços e conexões digitais. Atualmente, opera os sistemas de cabos SACS, Monet e WACS, gere dois centros de dados, o AngoNAP Fortaleza e o AngoNAP Luanda, em Angola, e faz a gestão do Angonix, um Internet Exchange Point, que está entre os cinco maiores de África. Por meio de sua rede, a companhia conecta diretamente a África, Europa e as Américas, além de ter parcerias estabelecidas para se conectar à Ásia.

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