Em decorrência da pandemia que atinge o País, a transição para o home office surgiu como uma ótima alternativa para superar a crise, mas trouxe para o debate questões importantes de cibersegurança e suporte tecnológico.
No início de março, os primeiros casos de Covid-19 foram identificados no Brasil. Desde então, autoridades e setores governamentais buscaram soluções e medidas cabíveis para combates os efeitos provocados pela disseminação do vírus. Entre as implementações, a quarentena temporária se mostrou eficiente e continua vigente em grande parte dos estados nacionais, expondo a necessidade de empresas transportarem suas atividades para um outro modelo de trabalho: o home office. Com isso, é praticamente impossível não levantar a urgência de se debater o papel da cibersegurança para a integridade de informações compartilhadas e armazenadas.
Para se ter uma dimensão, em solo nacional, somente no ano passado, segundo uma pesquisa publicada pela Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, foram registradas cerca de 24 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, configurando uma média de 65 milhões ao dia. Trata-se de uma realidade extremamente desfavorável, que exige um olhar estratégico por parte dos gestores.
Pensando em uma maior elucidação sobre o tema, preparei um artigo voltado para possibilidades de se combater ameaças a dados corporativos. Acompanhe!
Cibersegurança é componente indispensável
Com a necessidade de se mover sistemas de trabalho para o ambiente remoto, a fim de corresponder às demandas do isolamento social, informações que antes eram transportadas e gerenciadas em um local consolidado, terão de se adaptar às engrenagens digitais. Isso significa adentrar um espaço prático e de fácil acesso, mas suscetível a ataques e ameaças virtuais cujo nível de prejuízo é incalculável. Nesse caminho, a cibersegurança protagoniza um papel estratégico.
Dados são objetos de valor. Em breve, o cuidado com o uso e armazenamento de conteúdos pessoais, por exemplo, terá de estar de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), nova legislação que apesar de postergada, tem perspectiva de entrar em vigor dentro de um pequeno prazo de tempo. Ignorar a segurança informacional não é só flertar com o vazamento de informações sigilosas, mas a possibilidade de sofrer com punições fiscais de dimensões elevadas, colocando a saúde financeira da organização em risco. E um dos primeiros passos para implementar uma cultura interna orientada à cibersegurança está no próximo e último tópico.
O trunfo do ERP e seu impacto para o home office
A adoção de sistemas de gestão empresarial tem conquistado cada vez mais prestígio junto a empresas de grande, médio e pequeno porte. Em tempos tão adversos, sua importância se evidencia no imediatismo de se lidar com uma grande quantidade de dados de forma segura e simplificada. Partindo do pressuposto de que através da automação, essas informações serão redirecionadas para bancos digitais, integradas e preservadas pela assertividade da máquina, minimiza-se a possibilidade de erros críticos ocorrerem.
Tão importante quanto assegurar meios para que as equipes permaneçam alinhadas, em prol da produtividade e o engajamento de todos, é sustentar um cenário empresarial no qual se comporte uma conformidade sólida com o que se espera em termos de segurança e uso responsável dos dados. As consequências da pandemia que vivemos estão lançadas, cabendo às figuras de liderança a missão de encontrar soluções eficientes e que priorizem a valorização do profissional acima de qualquer coisa.
Como sua empresa está passando por esse período de quarentena temporária? Participe do debate e faça essa reflexão!
Por Renato Halt, Co-Founder da b2finance e Head of SAP Business One
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