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Trabalho remoto: ele veio para ficar

A edição impressa de Infor Channel de maio traz reportagem destacando que no atual cenário não há muitas escolhas: ou as empresas adotam o trabalho remoto para dar continuidade aos negócios ou param
Trabalho remoto: ele veio para ficar

O trabalho remoto nunca foi tão valorizado como nesse período de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Mesmo antes dessa onda, diversas empresas apostavam nesse mercado com ferramentas que hoje são fundamentais para manter as operações e funcionários produtivos. E o atual cenário traz ainda mais oportunidades de negócios para os fornecedores e prestadores de serviços, pois não há muitas escolhas: ou as empresas adotam o trabalho remoto para dar continuidade aos negócios ou param.
Empresários antecipam que, mesmo com o fim da quarentena, o trabalho remoto veio para ficar. “As empresas que não estavam acostumadas ou não tinham nenhuma experiência com essa modalidade, agora estão implementando às pressas e aprendendo com os próprios erros”, opina José Leal Júnior, head of channel Sales da Citrix.

Há poucos meses ninguém imaginava que os holofotes se voltariam com tamanha intensidade às iniciativas e soluções que permitem o trabalho remoto
Um estudo da companhia chamado ‘O trabalhador digital em 2019’, realizado em vários países da América Latina, inclusive no Brasil, onde foram entrevistados 122 funcionários das mais variadas empresas e segmentos, aponta que 34,43% dos trabalhadores se consideram mais produtivos em ‘home office’; 51,64% responderam que sua produtividade enquanto trabalham remotamente é semelhante a quando estão no escritório. “Ou seja, para 86,07% dos entrevistados brasileiros são produtivos em casa”, afirma Leal.
Dar condições para o trabalho fora da empresa vai além de fornecer um notebook com Virtual Private Network – VPN. Outros fatores devem ser levados em conta, como a segurança do acesso e o treinamento dos funcionários e gestores responsáveis por transmitir os processos corretos aos demais. Especializada nesse mercado, a Citrix oferece o Workspace, uma plataforma de trabalho unificada que automatiza atividades do dia a dia. Por meio do Single Sign On se conecta em aplicações em nuvem, identifica as tarefas e as organiza, criando micro aplicações e integrando fluxos de trabalho. Já o Citrix Virtual Apps and Desktops de virtualização, permite o acesso a aplicativos virtuais e desktops em quaisquer dispositivos. “Desta forma, os funcionários têm liberdade de trabalhar em qualquer lugar, aumentando a segurança e reduzindo os custos de tecnologia”, afirma Leal.
A produtividade do trabalho remoto se baseia em colaboração e comunicação entre os funcionários. Esse equilíbrio se apoia em soluções de áudio e vídeo, fones de ouvido, telefones IP e videoconferência em nuvem, foco da WDC Networks. “Sabemos que segurança lógica é uma realidade para a maioria empresas de médio e grande porte e quase desconhecido para as de pequeno porte reforçando a necessidade de uma solução de VPN”, destaca Júnior Carrara, diretor da WDC Networks. Com o fortalecimento do trabalho remoto, o executivo acredita em um aumento dos investimentos em soluções de ERP e CRM em nuvem para medir a performance de vendas e interação com os clientes, além da adoção de telefonia IP e cybersegurança.
É possível trabalhar em qualquer lugar com segurança e redução de custos de tecnologia. A segurança lógica é totalmente desconhecida para as pequenas empresas
As soluções de videoconferência viabilizam reuniões virtuais e fortalecem a conexão com os clientes. Para atender a essa demanda, a LogMeIn lançou um pacote de emergência para o trabalho remoto, voltado para serviços essenciais como instituições educacionais, hospitais, órgãos governamentais e instituições religiosas, que poderão ter acesso gratuito por 90 dias às soluções de videoconferência. A linha inclui o GoToMeeting, GoToWebinar, Rescue Assist, Central, GoToMyPC e LogMeIn Pro. “O GoToMeeting, por exemplo, passou por aprimoramentos de áudio e melhorias gerais para garantir a continuidade dos negócios durante um período em que o trabalho remoto está em um nível histórico sem precedentes”, afirma Vanessa D’Angelo, head de Marketing para a América Latina da LogMeIn.
Especializada em soluções para o ecossistema de salas de reuniões, a Shure viu os pedidos crescerem nesse período, aponta o gerente de Vendas, Alexandre Medeiros. “Mantemos nossas equipes conectadas com os clientes e ações conjuntas necessárias para quando o mercado retomar sua normalidade”, completa.
Trabalhar a partir de casa pode ser bastante exaustivo, por isso é fundamental contar com monitores que oferecem ergonomia e conforto visual. A ViewSonic tem uma linha de produtos para diferentes profissionais, desde os experts em criação que necessitam de acuracidade de cores, aos funcionários da área de finanças, que trabalham com mais de um monitor ao mesmo tempo, explica Vivian Manso, country manager da ViewSonic. A linha inclui a plataforma de software myViewBoard para apresentações profissionais. Para o segmento educacional aposta nas telas interativas ViewBoard com recursos para aulas a distância “Nesse período estamos oferecendo licenças premium do software myViewBoard gratuitas para escolas, professores, estudantes e pais que queiram usar nossa plataforma de criação e distribuição de conteúdo”, diz Vivian.
VPN segura também ganha relevância no trabalho remoto. A Binário Cloud aposta nessa infraestrutura com oferta de VPN em nuvem customizada e com suporte remoto para garantir a performance e estabilidade da conexão, explica Luiz Fernando de Souza, chief business officer da Binário Cloud. Outra oferta é um framework para organizar o ambiente de trabalho e garantir a conexão do colaborador em casa com a equipe de TI da empresa.
Humberto Menezes, diretor geral da Westcon-Comstor Americas tem feito reuniões diárias por videoconferência com seus colaboradores e clientes. “Já havíamos desenvolvido ferramentas de treinamento a distância e seminários sobre soluções dos fabricantes com os quais trabalhamos. As pessoas não estão perdendo tempo em deslocamentos e a quantidade de contatos com os parceiros, ao contrário do que se esperava, aumentou”, afirma o executivo. A Westcon aposta no mercado de ‘business continuity plan’, com a oferta de infraestrutura e segurança, incluindo fones de ouvido, VPNs e sistemas de conferência, aplicações e soluções em nuvem de diferentes fabricantes, detalha Marcelo Murad, diretor de produtos e engenharia da Westcon Brasil.
Segundo Souza, da Binário Cloud, cresceu também a demanda por serviços de suporte remoto pois o ‘home office’ exige velocidade dos links residenciais. Do lado dos provedores, é necessário o suporte pleno para ajudá-los a entregar a melhor experiência possível aos clientes. “Nosso time tem atuado como uma extensão da equipe dos prestadores de serviços para dar agilidade à entrega”, afirma Souza.
De acordo com o estudo da Citrix, antes da pandemia somente 31,97% das empresas no País permitiam o trabalho remoto. Ao lado do fator cultural, outras causas como a falta de ferramentas apropriadas e o baixo preparo do departamento de TI em prover as aplicações de forma remota, além do treinamento, estão entre os principais obstáculos. “Acreditamos que essa transformação forçada abriu os olhos das companhias para a importância de se permitir que os funcionários possam trabalhar de qualquer lugar, por qualquer dispositivo e com acesso rápido, garantido e seguro às aplicações de que necessitam para realizar seu trabalho”, aponta Leal, da Citrix.

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