Não preciso falar que o Brasil e o mundo estão vivendo um período de crise com a explosão da Covid-19. Tão pouco dizer que as nossas vidas mudaram drasticamente no último mês, com todo o estresse e ansiedade proporcionados pelo isolamento social e as discussões calorosas do momento. Se por um lado os economistas estão estudando e analisando os impactos do coronavírus no mercado de trabalho, uma vez que as empresas não estão tendo dinheiro para pagar os salários dos colaboradores e, consequentemente, estão fazendo demissões, penso sobre onde nós, empresários, erramos nesse caminho.
Se o empreendedor é uma pessoa consciente e tem clareza dos riscos a que está exposto, ele provavelmente tem um Plano de Contingência na palma das mãos para buscar informações e ser mais assertivo nas tomadas de decisões. Ou seja, ele tem uma estratégia ou um conjunto de ações a serem executadas para prevenir, superar ou minimizar os impactos diante de uma emergência, sem desespero e sem ser pego de surpresa. Acontece que entre tantas outras prioridades que temos que lidar no dia a dia, o assunto acaba ficando em segundo plano, principalmente nas organizações que estão em fase inicial.
Na Elevor atendemos cerca de 900 clientes em mais de 20 estados do País. Levando em consideração o atual cenário, estamos fazendo o possível para que nós e os usuários das nossas plataformas mantenham a equipe sem precisar mandar alguém embora. Como forma de ajudar os gestores a permanecerem em pé, criamos gratuitamente um Plano de Contingência para que eles pudessem seguir durante a pandemia. Com base nas informações contidas nos softwares de gestão que eles já usam, o plano cria cenários próximos de cada realidade, considerando um baixo, médio ou alto impacto nas receitas.
Acompanhando os números em tempo real, o CEO sabe o que fazer e quais medidas têm que tomar caso cada um dos cenários exibidos no modelo ocorra, adequando, assim, os custos para que o ponto de equilíbrio seja atingido. A Covid-19 deixou muito evidente a importância das tecnologias da informação e das práticas de gestão para o sucesso de qualquer negócio e vem mostrando que aqueles que estiverem mais organizados, com uma estrutura mais eficiente, sentirão menos os impactos e terão uma retomada com maior velocidade. O que acaba sendo também uma oportunidade para estas empresas.
Nesse primeiro momento, acredito que haverá sim uma retração do mercado como um todo, com a maioria das instituições sendo bastante afetadas do ponto de vista econômico, fazendo investimentos nas áreas mais vitais para o negócio, como operações, vendas e manutenção de equipes. No entanto, essa fase vai passar e nós continuaremos aqui para ajudar no que for preciso.
Por Rafael Dal Molin, Diretor da Elevor
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