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Navegar é preciso, mas como fazer isso sem se expor tanto aos riscos da vida digital?

Neste mês de fevereiro é comemorado o Dia da Internet Segura, data que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre o uso responsável da internet. Isto porque, com o passar dos anos, estamos nos expondo cada vez mais aos riscos das redes e isso aumenta as possibilidades de um ataque hacker.
No Brasil, de acordo com as informações do DFNDR Lab, laboratório especializado em cibersegurança da PSafe, 120,7 milhões de ataques cibernéticos foram detectados no primeiro semestre de 2018. Esses números são ligados a links maliciosos que estão em aplicativos de mensagens como WhatsApp. Além dos phishings e golpes com publicidade.
Mas desde que o programa de espionagem dos Estados Unidos veio a público pelo analista de sistema Edward Snowden, muita gente passou a ter outros olhos quando o assunto é segurança no uso da internet. Afinal, nunca se sabe quem pode estar por atrás de um dispositivo eletrônico analisando ou roubando seus dados.
Esse caso despertou a atenção não só da população estadunidense, como também da brasileira, já que por aqui, muitas pessoas têm acesso a internet e se expõe diariamente nas redes, o que facilita a invasão de um hacker. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), 70,5% dos lares brasileiros possuem internet.
Em vista disso, muitas ferramentas que buscam segurança vêm sendo desenvolvidas desde então para melhorar a experiência do usuário enquanto navegam na web. Em algumas estruturas organizacionais existem colaboradores focados em manter a rotina de segurança para todos e compartilham dicas básicas que podem fazer total diferença ao navegar em uma rede, como:
1. Crie senhas fortes – Ao criar uma senha, evite que ela tenha ligação com o seu CPF, data de nascimento, nome e sobrenome, visto que, são fáceis combinações para hackers descobrirem. Procure misturar letra maiúscula com minúscula, números e pontuações.
2. Troque de senha com frequência – Usar a mesma senha em todos os sites e redes sociais pode colocar seus dados em risco, pois se um hacker descobrir, provavelmente tentará acessar suas outras contas. O ideal é sempre trocar com frequência suas senhas.
3. Evite acessar o Wi-Fi público – Muitos bares e restaurantes oferecem Wi-Fi gratuito para seus clientes, mas essas conexões não são seguras e podem dar brecha para hackers entrarem na sua rede. Por isso evite fazer pagamentos ou acessar algum dado confidencial nessas horas.
4. Atualize seus dispositivos eletrônicos – Embora a atualização seja algo muitas vezes chato a se fazer, é um modo de garantir que seu dispositivo eletrônico receba os últimos pacotes de dados que as empresas oferecem e isso inclui os serviços de segurança do software.
5. Cuidado com determinados links das redes sociais – Diariamente recebemos links nas redes sociais para acessar, mas o fato é que devemos tomar cuidado, pois muitos são alvos constantes de golpes. Por isso, caso tenha interesse em algum conteúdo, procure ver se aquilo é verdadeiro, entre em contato com as lojas e verifique, por exemplo, se aquela promoção é real. Isso também serve para os links que recebemos todos os dias via WhatsApp, via e-mail e via SMS. Dentre esses links, devemos nos atentar principalmente aos “compactos”, como bit.ly, pois são esses que temos maior dificuldades em identificar se trata de um golpe ou não.
Por Fernando Amatte, diretor de Ciberinteligência da Cipher

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