O credenciamento do seu primeiro distribuidor na América Latina é um dos planos do SAS para impulsionar as vendas indiretas em 2020. A medida foi anunciada por Javier Ramirez, diretor de Alianças e Canais da companhia e para região, durante visita esta semana ao Brasil.
Segundo o executivo, a empresa está buscando um distribuidor com atuação no Brasil e em demais países onde organização marca presença no continente latino-americano. Sua expectativa é de fechar essa nomeação ainda no primeiro trimestre.
“Estamos procurando um distribuidor especializado nas soluções que oferecemos ao mercado e que não seja apenas um parceiro que move caixas”, informa Ramirez, que está no SAS desde 2008 e no ano passado foi designado para assumir a liderança de alianças e canais na América Latina. Entre essas soluções, ele menciona big data analytics, inteligência artificial (AI), machine learning e internet das coisas (IoT).
Faz parte também dos planos do SAS fazer alianças com as grandes consultorias, que já atuam com a companhia no mercado mundial. Ramirez cita como exemplo reforço de parceiras no Brasil e região com Accenture, Deloitte, KPMG, Capgemini e Ernst & Young.
O SAS vai ainda recrutar novas revendas e integradores de soluções. Atualmente, seu programa de canais conta com 120 parceiros na América Latina e a previsão é elevar esse número para 150 até dezembro de 2020. Desse total, aproximadamente 60 parceiros serão do Brasil.
“Nossa missão é crescer com qualidade e não com quantidade. Queremos parceiros com experiência e que agregue valor à nossa operação”, enfatiza Ramirez. Embora não cite valores, ele diz que o SAS está destinando mais investimentos para capacitação e em novas certificações.
Mais negócio via canal
Com a expansão do canal de comercialização, o SAS ganha força para explorar novos segmentos da economia. Até então, a companhia tinha como foco principal três verticais de mercado: finanças, telecomunicações e governo. Agora, a empresa mira também o agrobusiness e varejo, além de buscar outras oportunidades em empresas públicas, com entrega de soluções para órgãos de saúde e segurança pública.
Ramirez enxerga muito espaço para crescimento dos negócios nesses segmentos, principalmente com projetos de big data analytics. Seu entusiasmo se baseia nas previsões da IDC que apontam que essa área vai movimentar US$ 8,9 bilhões na América Latina até 2023, sendo que o Brasil responderá por quase metade desse montante.
Os planos do SAS com as novas estratégias para canais são de aumentar de 50% para 60% as vendas indiretas na região. Com esse incremento, a companhia espera que os parceiros de comercialização ajudem a empresa a alcançar a sua meta de crescimento de aproximadamente 10% de receita em 2020.
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