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Por trás da queda da produção industrial, também está a falta de investimento em Tecnologia

Especialista em Tecnologia da Informação (TI) e Gestão acredita que um dos pilares da falta de competitividade da indústria nacional recai pela pouca digitalização do setor
Por trás da queda da produção industrial, também está a falta de investimento em Tecnologia

A produção industrial caiu 1,3% em março, pior resultado desde setembro de 2018. Segundo o IBGE, em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 6,1%. Com mais esse recente resultado, o patamar de produção da indústria brasileira ainda segue 17,6% abaixo de seu ponto mais alto, alcançado maio de 2011.

Além da clara perda de ritmo e maior fragilidade da economia – a projeção do PIB para 2019 caiu pela 11ª vez consecutiva, de acordo com dados do Boletim Focus, onde o crescimento estimado é de 1,45%, sendo que na última semana, estava em 1,49% – a falta de investimentos em tecnologia é um dos principais fatores da produção industrial perder cada vez mais seu fôlego, de acordo com Alexandre Weisheimer, especialista na área da Cigam, fornecedora de software de gestão empresarial (ERP, CRM, RH, PDV e Mobile).

De acordo com o especialista ainda há muito o que ser explorado em tecnologia como Robôs autônomos, Sistemas integrados, Cibersegurança, Computação em nuvem, Internet das coisas, Produtos diversos, Impressão 3D, Realidade aumentada e Big Data 

“A indústria precisa de investimentos urgentes em tecnologia. A perda de competitividade em relação aos países que competem diretamente com o Brasil é cada vez maior. Estamos passando por um período de agressiva transformação digital e o principal sintoma desta falta de infraestrutura em TI é a queda de produtividade”, afirma Weisheimer.

De acordo com o mais recente levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mais da metade da indústria brasileira está atrasada na corrida tecnológica. A pesquisa revela que 14 dos 24 segmentos do setor estão defasados em relação aos rivais globais na adoção de tecnologias digitais.

“Não é só uma questão de incentivos do governo, ou desoneração fiscal, que também é importante, claro. Será necessário um redesenho estratégico em conjunto por parte dos players que tenha plena consciência que, sem investimentos consistentes em tecnologia, está em risco a sobrevivência do setor industrial”, avalia Weisheimer.

De acordo com o especialista ainda há muito o que ser explorado em tecnologia como Robôs autônomos, Sistemas integrados, Cibersegurança, Computação em nuvem, Internet das coisas, Produtos diversos, Impressão 3D, Realidade aumentada e Big Data.

“Ferramentas inovadoras estão disponíveis no mercado e muitas delas são acessíveis até mesmo para o pequeno empresário. Com planejamento e buscando bons fornecedores, é possível remodelar processos e aumentar a produtividade das companhias com investimentos que cabem dentro do orçamento”.

Indústrias não estão preparadas para o Bloco K

O Bloco K foi disciplinado pela Receita Federal desde 2016 e nele fica definido que estabelecimentos industriais, ou a eles equiparados pela legislação federal, e os atacadistas deverão informar seus estoques e produção no SPED Fiscal. A normativa trata da produção e dos estoques, onde os estabelecimentos deverão informar o consumo específico padronizado, perdas normais do processo produtivo e substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros.

“Para garantir a conformidade com esta obrigatoriedade fiscal, as indústrias precisarão automatizar processos e digitalizar sua gestão. Quando falamos de Bloco K, a conta da falta de investimentos em TI não chega só pela queda de produtividade, ou competitividade, já estamos falando de multas e retrabalhos para se estar em ordem com questões fiscais, que deveriam ser o básico”, salienta Weisheimer.

Há três décadas no mercado de software de gestão empresarial, a Cigam possui uma das maiores bases instaladas de ERP do Brasil (primeira no Sul do País e a quinta no território nacional). A Rede Cigam tem dezenas de unidades de atendimento distribuídas pelo País, contando com cerca de 800 profissionais e oferecendo soluções em ERP, CRM, PDV, RH, Mobile e BI, todas desenvolvidas por meio de uma metodologia Easy Culture, voltada a potencializar o uso dos sistemas pelos clientes, fazendo com que aproveitem ao máximo os recursos das soluções de maneira fácil e produtiva.

 

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