Essa evolução tecnológica permite atualizações mais simples e rápidas para os Rádios Definidos por Software (RDS) oferecidos pela Stefanini Rafael, venture do Grupo Stefanini reconhecida pela atuação em segurança cibernética, inteligência e cyber communication.
Para compreender o funcionamento dos rádios cognitivos, que podem ser utilizados por órgãos de segurança governamentais e iniciativa privada, é possível traçar um paralelo entre o RDS e um smartphone. Neste último, o usuário escolhe a tecnologia (Wi-Fi, 4G, Bluetooth), o conteúdo (áudio, vídeo, imagem) e as funcionalidades de hardware (câmera, microfone, GPS) para integrá-los conforme a necessidade de cada pessoa. “Com o RDS, o rádio passa a ter uma flexibilidade semelhante, tanto nos protocolos de comunicação quanto no uso de hardware ou compartilhamento de conteúdo, por meio de seus aplicativos em forma de onda (Waveforms)”, explica Marino Scheid Filho, diretor de Cyber Communication da Stefanini Rafael.
Segundo o executivo, as ondas contemplam o sinal em termos de frequência, as técnicas de modulação, os tipos de informação, as técnicas de segurança e de rede – endereçamento e roteamento. Para que haja maior interoperabilidade, é importante que as fabricantes desse tipo de rádio implementem todas as formas de onda, sejam elas antigas, novas ou em desenvolvimento, utilizando a tecnologia de Software Communications Architecture (SCA), infraestrutura aberta voltada para o desenvolvimento de RDS.
A arquitetura permite que os vários tipos de ondas rodem em uma mesma plataforma e transfiram informações de maneira rápida e eficiente. O padrão SCA especifica a criação, implantação, gerenciamento e interconexão, podendo ser empregado em ambientes distribuídos, com diferentes capacidades de hardware. “A
arquitetura é escalável, garante redução de custos e tempo de implementação, podendo ser utilizada nos centros de comunicação fixos ou nos dispositivos portáteis”, afirma Scheid.
Outra vantagem do RDS com SCA é a possibilidade de adicionar formas de onda em campo. “A tendência é que este mercado se expanda nas áreas civis e militares nos próximos anos. Atualmente, o Brasil integra um grupo de 15 países que trabalha com pesquisa e desenvolvimento (P&D) de padrões de comunicações em SCA. Trata-se de um projeto de longo prazo e alta complexidade, que poderemos contribuir com a expertise da Stefanini Rafael em segurança e tecnologia”, destaca Leidivino Natal da Silva, CEO da Stefanini Rafael, ao mencionar que existem muitas pesquisas sobre o tema em andamento nas principais universidades, centros de pesquisas e Forças Armadas no mundo.
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