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Cinco falhas que as instituições cometem na proteção contra incêndios

O recente incêndio na Catedral de Notre-Dame, na França, destruiu um dos patrimônios culturais mais relevantes para a humanidade
Cinco falhas que as instituições cometem na proteção contra incêndios

O recente incêndio na Catedral de Notre-Dame, na França, destruiu um dos patrimônios culturais mais relevantes para a humanidade. No Brasil, instituições como o Museu da Língua Portuguesa, Teatro Ouro Verde, Instituto Butantan e Museu Nacional, entre outras, também sofreram incêndios e perdas irreparáveis. Mas essas instituições poderiam ter tomado medidas preventivas para evitar os incêndios?

De acordo com o Diretor Comercial da Johnson Controls, Eduardo Abel, a principal falha ao implementar medidas de proteção é focar nos custos, e não na qualidade. “Esse investimento, de fato, não traz retorno imediato. Mas, se estamos lidando com vidas e patrimônio, não há economia que compense as possíveis consequências de um acidente desse porte”, alerta o executivo. “Cumprir normas e regulamentos não garante uma estrutura de proteção adequada. É preciso investir em produtos certificados, projetos bem elaborados, equipes bem treinadas e manutenção regular”, completa.

André Friscio, especialista em soluções contra Incêndios da Johnson Controls, identificou os 5 principais pontos em que as instituições brasileiras cometem deslizes ao implementar projetos de proteção e combate a incêndios.

Projeto: é preciso investir em projetos que levem em conta o tamanho, a operação e a estrutura do local. “A falta de planejamento é um erro comum. Não é difícil encontrar estabelecimentos obstruindo os equipamentos de proteção contra incêndios e dificultando a utilização destes em um possível incêndio”, explica Friscio.

Produtos adequados: produtos certificados internacionalmente passam por testes e sofrem adaptações constantes para garantir mais segurança. “O problema é que poucas empresas e instituições escolhem os produtos certificados, por conta dos preços mais altos”, diz.

Treinamento: os melhores e mais modernos equipamentos do mercado não garantem a segurança. Uma equipe bem treinada, que saiba utilizá-los corretamente, é crucial para obter os resultados em caso de incidentes. “Sabe-se, por exemplo, que o alarme de detecção da Notre-Dame disparou uma primeira vez e nenhuma medida foi tomada. Um técnico bem treinado possivelmente teria investigado mais”, explica.

Legislação – de acordo com a Johnson Controls, a legislação brasileira vem sofrendo diversas mudanças para aumentar a proteção e as normas são atualizadas constantemente. Mas apenas cumprí-las não garante um alto nível de segurança à estrutura contra incêndios.

Cultura – Mesmo com tantos desastres, a população não busca se informar sobre a segurança dos locais que frequentam. “É preciso evitar locais inseguros, pedir orientações em caso de emergência e instalar sistemas de detecção nas residências. Estamos falando de vidas”, conclui.

Além das orientações acima, Abel considera a tecnologia uma importante aliada. Instalações que priorizam a segurança em vez da redução de custos optam por sistemas de combate ou supressão automáticos, por exemplo. “No mercado, já existem tecnologias que podem regular o nível de oxigênio no ambiente de forma que as pessoas consigam respirar, mas um incêndio não possa se propagar”, diz Abel. “A responsabilidade continua sendo o fator mais importante”, conclui.

A Johnson Controls, empresa global em múltiplas indústrias e diversificadas tecnologias que atende a uma ampla gama de clientes em mais de 150 países. Nossos 120.000 funcionários criam prédios inteligentes, soluções eficientes de energia, infraestrutura integrada e sistemas de transporte de última geração que funcionam perfeitamente ajustados para cumprir a promessa de comunidades e cidades inteligentes.

Serviço

http://www.johnsoncontrols.com

 

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