A DHL Supply Chain, empresa de armazenagem, distribuição, gestão de cadeias de suprimentos e outros projetos logísticos, começou a operar no Brasil no segmento de logística de kits cirúrgicos (DFM – Medical Devices Final Mile). O serviço abrange gestão de armazenagem, entrega em hospitais e logística reversa dos equipamentos e kits cirúrgicos. Abordagem ainda pouco utilizada no Brasil, a terceirização da logística de distribuição de equipamentos cirúrgicos pode ajudar a indústria a simplificar sua cadeia, chegando diretamente os hospitais e médicos. Os principais benefícios são maior controle financeiro, poder de negociação, qualidade na gestão de estoques e entregas e visibilidade de todo o processo.
Para Ricardo Guidi, líder dos negócios de Dispositivos Médicos e Hospitais do setor de Life Sciences & Healthcare da DHL Supply Chain, “neste novo serviço, aplicamos nossa experiência na logística de dispositivos médicos e hospitalares no Brasil e alavancamos a experiência de profissionais da DHL ao redor do mundo nesta área. No primeiro projeto, já registramos muitos ganhos em termos de custos, tempo de entrega e qualidade de forma geral”.
Outras vantagens do serviço DFM são a possibilidade da utilização de Centros de Distribuição Multicliente, veículos e motoristas especializados, ambos da DHL. “Com um operador logístico, a indústria acessa a escala da DHL e pode compartilhar instalações e até malha de transporte. Além disso, nesta área, não se trata de uma simples entrega, pois o motorista tem que conhecer bem o produto, para fazer a conferência do que é entregue e uma avaliação dos materiais que são devolvidos”, ressalta Ricardo Guidi.
O primeiro cliente é a divisão de dispositivos médicos de uma multinacional que atua na indústria de saúde e bens de consumo. O projeto abrange a manipulação de kits e equipamentos para cirurgias ortopédicas no Estado do Rio de Janeiro, operando um Centro de Distribuição (CD) localizado no Município do Rio de Janeiro e que atende mais de 20 hospitais da região metropolitana. Para o transporte, a DHL utiliza veículos próprios e motoristas dedicados.
O executivo também explica que um dos destaques desta operação foi a preparação prévia. “Além de todo o planejamento da operação em si e da transição de modelo, tivemos uma forte agenda de treinamento que envolveu sessões na sede do cliente e também nas instalações. O treinamento também envolveu os motoristas, em relação às características dos produtos, sua manipulação, conferência e procedimentos nos hospitais”, conclui Guidi.
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