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54% dos CIOs dedicam um terço do seu tempo à segurança

Além das ameaças externas, pesquisa aponta a vulnerabilidade diante de pessoas como uma das principais preocupações dos executivos
54% dos CIOs dedicam um terço do seu tempo à segurança

Lado a lado com a inovação, a segurança da informação é, hoje, um dos temas mais relevantes para os CIOs de todo o mundo. Isto foi o que revelou a CIO Survey 2018-2019, pesquisa realizada pela Logicalis, empresa global de serviços e soluções de tecnologia da informação e comunicação, que ouviu 841 executivos, em 24 países. Segundo o estudo, 93% dos CIOs dedicam entre 10% e 50% do tempo a segurança da informação, e 54% gastam, ao menos, 30% do tempo nisso.

Fica claro que os executivos estão compreendendo e aceitando que as pessoas são, na maior parte das vezes, o elo mais fraco em qualquer estrutura de segurança, e que um bom planejamento envolve não apenas adoção de tecnologia, mas também revisão de processos e conscientização das pessoas 

Outro dado que demonstra a importância cada vez mais estratégica da segurança da informação para os executivos – e a maior maturidade com que eles vêm lidando com o tema – é o fato de a tecnologia em si ser cada vez menos relevante frente às pessoas e processos. Apesar de temas como malware e ransomware ainda serem vistos como as principais ameaças – citados por 68% dos CIOs –, é cada vez mais claro o risco trazido por questões como a falta de conscientização e erros da equipe – 56%, violação de dados – 54%, phishing – 49%, pessoal interno mal-intencionado – 39% e engenharia social – 34%.

“Fica claro que os executivos estão compreendendo e aceitando que as pessoas são, na maior parte das vezes, o elo mais fraco em qualquer estrutura de segurança, e que um bom planejamento envolve não apenas adoção de tecnologia, mas também revisão de processos e conscientização das pessoas”, explica Alexandre Murakami, diretor da unidade de segurança da Logicalis para América Latina. “Isso torna-se ainda mais pungente em um mundo digital em que as barreiras das corporações deixam de ser físicas, em que as empresas estão espalhadas por toda parte.”

As empresas começam a perceber também que abordagens focadas apenas na defesa contra os ataques não são mais suficientes. Esta mudança de visão trouxe uma reorientação nos fundamentos de proteção, que passa a atuar em um modelo que vem sendo chamado de “resiliência cibernética”, ou seja, a capacidade de detectar um ataque e se recuperar. Já usada por 36% dos entrevistados, essa abordagem nasceu ao se perceber que, já que não é possível evitar 100% dos ataques, conter aqueles que passam pelas defesas, enquanto o negócio se mantém funcionando, também é muito importante.

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