O investimento do agronegócio brasileiro em tecnologia deverá crescer em 2019. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Cepa-Exala, as atenções a soluções tecnológicas nesta área já vêm em expansão, tendo projeção de alta de 0,36% no PIB do setor para os cinco primeiros meses deste ano.
Algo importante para um segmento que responde por 22% das riquezas produzidas ao ano no Brasil.
“Para o agribusiness, cercar-se de tecnologia é tão estratégico quanto para outros setores. O campo também precisa de gestão, inovação, otimização de recursos. E há plataformas tecnológicas que se destacam na potencialização destes recursos, a exemplo das soluções de inteligência de negócios, que facilitam o processo de tomada de decisões”, comenta o CTO da BIMachine, Augusto Fleck.
Para ele, gerir o agronegócio requer informações e ferramentas que permitam a análise destas no tempo e acurácia necessários para embasar todas as áreas, a fim de gerar insights que culminem em decisões assertivas a favor do crescimento.
Dentro disso, o especialista separa algumas dicas para aplicação de soluções de Business Intelligence ao agronegócio.
1. Gestão do negócio
Com o desenvolvimento empresarial e o chamado Big Data, surge à necessidade de utilizar relatórios para acompanhar indicadores como produtividade, finanças, vendas e outros específicos do negócio, como a previsão de condições climáticas futuras, por exemplo.
2. Unificação da operação
O BI auxilia a consolidar as operações, em cenários de desintegração, no qual a empresa enfrentava um universo de informações oriundas de todos os departamentos e/ou unidades. É comum ainda vermos processos manuais, que utilizam planilhas, separadas por departamento. Isto leva muitos dias, por vezes até semanas, para ser consolidado, não restando tempo para a análise de dados. O que não permite que os gestores tenham uma visão única da organização, gerando desperdícios financeiros e produtivos. Em outras palavras, perdem-se muitas oportunidades de lucro.
3. Incremento de produção
Gerando muita produtividade, o BI ainda promove a redução de custos. Ao utilizar o BI, o agribusiness faz uso de diversas ferramentas tecnológicas como GPS, drones, entre outros e estes dispositivos geram dados, que podem ser vantagens competitivas, ao apontar falhas de produção, tarefas sobrepostas, entre outros gargalos, além de oportunidades que não estavam sendo aproveitadas. Com o BI tudo é mais organizado, ágil e muito confiável.
4. Atualização em tempo real
A geração de informações é constante e, por vezes, é necessário realizar as análises de relatórios de maneira imediata. O BI permite, por exemplo, que sejam gerados gráficos e relatórios, permitindo ainda que a liderança possa tomar decisões durante as reuniões de gestão.
5. Orçamentos assertivos
A automação do orçamento integrada ao BI permite o acompanhamento e melhorias dos controles, garantindo que as projeções sejam assertivas. Desta forma, a informação passa a circular de maneira ágil, atualizada e confiável.
“O BI permite que todos os dados de diferentes setores – produção, contábil, financeiro, logística, comercial, entre outros – sejam integrados em uma base única de organização, análise e distribuição, facilitando projeções de cenários, antecipação de gargalos e busca por soluções”, garante Fleck. “Com isso, o agro pode vivenciar uma melhor identificação de potenciais melhorias na estratégia de negócio e de alcance de mercado, entre tantas outras possibilidades que levam ao ganho de competitividade”, conclui.
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