Estima-se que existam mais de 33 mil empresas com mais de 100 funcionários no Brasil, de acordo com dados do IBGE – instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- de 2015, além de mais centenas de milhares de instituições como cooperativas, fundações e associações sem fins lucrativos, dentre outras, que contam ou deveriam contar com um Conselho de administração ou Consultivo. De olho nesse mercado, a Atlas Governance, startup de governance tech, focada na automatização da gestão de conselhos e comitês, realizou uma segunda rodada de investimentos para a expansão de seu portal.
O valor, de aproximadamente R$ 1,5 milhão, foi captado de um grupo seleto formado por 21 investidores, entre eles, Leonardo Pereira – ex-presidente da CVM, Wilson Amaral -ex-CEO da Gafisa, Paulo Camargo -CEO do McDonalds America Latina, Diego Stark – Managing Director do fundo Southern Cross e Julio Sergio Cardozo – ex-CEO Ernest & Young. Os recursos serão destinados à ampliação da equipe, criação de novos produtos e em estratégias de retenção de customer success, um dos grandes diferenciais da empresa, que em um ano conquistou 35 clientes de grande porte – sem ter perdido nenhum até o momento – e tem expectativa de chegar a mais de 180 até o final de 2019.
Os investidores, todos conselheiros ativos no mercado, apostam na simplicidade de uso, segurança e no preço acessível do Atlas Governance, para ganhar espaço em uma área promissora. “Nosso software permite que as informações possam ser acessadas instantaneamente em qualquer dispositivo, a qualquer hora e em qualquer lugar. Nós automatizamos e trazemos agilidade à gestão e administração de toda a rotina de Conselhos e Comitês, desde o agendamento da reunião até o monitoramento da implementação do que foi nela decidido. Economizamos um tempo relevante dos conselheiros e da equipe de governança”, destaca Eduardo Carone, sócio-fundador e CEO da Atlas.
Essa economia de tempo já vem sendo aproveitada por empresas como Riachuelo, Cyrela, Shopping Iguatemi, CVC Turismo, Even, Triunfo Participações, Direcional Engenharia e Hospital Sabará, que aderiram à ferramenta. Estimativas de mercado indicam que conselheiros desperdiçam até três horas por mês acessando materiais, atas e outros documentos que hoje não são disponibilizados de forma centralizada e indexada para busca.
O executivo, que atuou como conselheiro em 22 empresas de diferentes portes, avalia o potencial deste mercado em R$ 1 bilhão só no Brasil, entre conselhos de administração e dos comitês de empresas privadas, públicas, fundos de pensão, bancos, instituições sem fins lucrativos, associações e cooperativas.
Um dos pontos mais relevantes da solução, baseada em SaaS, é o investimento em segurança. Todos os dados são criptografados no ambiente da Microsoft Azure Cloud Computing e a Atlas realiza constantemente testes de invasão e análise de Código em seu sistema. A Atlas também é 100% aderente às 10 práticas estabelecidas pela Owasp -Open Web Application Security Project – “Owasp Top Ten”
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