Rodolfo Fücher é o novo presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software, Abes. A eleição, que ocorreu no dia 21 de março, elegeu como o vice-presidente da entidade o engenheiro Paulo Milliet Roque, com experiência em negociação internacional, sócio fundador da Brasoft, ex-sócio da Brasoftware, atualmente diretor da Autoridade Certificadora Digiforte, e também, definiu os novos membros da diretoria executiva para os próximos três anos: Vanda Scartezini, sócia-sênior da Polo Consultores Associados, presidente da DNS Women Institute e presidente do Conselho da Fundação Sitec; Fábio Rua, diretor de Assuntos Governamentais e Regulatórios da IBM América Latina; e Lauro de Lauro, cloud guru sênior na Sky.One Cloud Solutions.
Na ocasião, a entidade deu posse à renovação anual de 1/3 do Conselho Deliberativo. O ex-presidente da Abes, Francisco Camargo, e Jorge Sukarie assumem como presidente e vice-presidente do Conselho, respectivamente.
Especialista em políticas públicas, estratégia digital e governança, Rodolfo Fücher tem mais de 35 anos de carreira no mercado de tecnologia, sendo 27 deles dedicados à Microsoft, onde atuava como diretor de Relações Corporativas. Formado em Processamento de Dados pela Universidade Mackenzie, pós-graduado em Marketing pela ESPM, e com especializações em grandes instituições norte-americanas como Columbia Business School, Massachusetts Institute of Technology, Wharton e University of California, Fücher concentrou sua carreira na construção de políticas públicas por meio de coalizões de associações setoriais, definindo investimentos em responsabilidade social corporativa e filantrópica, desenvolvendo estratégias de marketing corporativo e estruturando áreas de vendas de empresas.
Atualmente, Fücher é sócio fundador da Femp Administração e Participações, empresa de consultoria em transformação digital, gestão e políticas públicas para empreendedores e organizações filantrópicas.
Por mais de 12 anos, foi membro do conselho de diretores da Abes e assume a presidência da entidade no momento em que o setor tem como principais pautas, temas como a nova lei geral de proteção de dados – LGPD, IoT, Inteligência Artificial e 5G. Segundo Fücher, “As questões regulatórias continuarão a ser prioridade para a entidade, porque definem o nível de competitividade e viabilidade do setor e, consequentemente, o tornam mais ou menos atrativos para investimentos externos, ponto essencial para o crescimento e desenvolvimento do Brasil.
Estamos perdendo espaço globalmente. De acordo com o último relatório de competitividade do Fórum Econômico Mundial, o Brasil caiu da 69ª para 72ª entre 140 países analisados. A Abes e seus associados têm o comprometimento de colaborar para reverter este quadro e acreditamos que a tecnologia tem um papel fundamental para tornar o Brasil um país menos desigual”, afirma.
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