O comércio on-line cresceu 12% no primeiro semestre de 2018, um salto de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado, aponta um levantamento da Ebit/Nielsen. Na esteira desse avanço, modernizam-se as formas de pagamento oferecidas por lojas virtuais, ajudando a reduzir gastos, evitar fraudes e aumentar o giro do caixa. É o caso da PagHiper, fintech de emissão de boletos com registro.
Com 1,6 milhão de documentos pagos desde o lançamento em 2016, a empresa não cobra nenhuma taxa para adesões ou mensalidades, tampouco para emissões, cancelamentos ou baixas – práticas recorrentes entre instituições bancárias, que sobrecarregam os varejistas. “Há tarifas impostas em diversas etapas do processo. Além disso, abrir uma carteira de cobrança pode ser complexo e demorado, pois muitas vezes fazer a integração com o banco exige a contratação de um profissional”, explica o fundador da solução, Weslley Ribeiro, que também destaca a facilidade de configurá-la junto à plataforma do cliente.
O uso dessa ferramenta, ao invés do cartão de crédito, por exemplo, também proporciona maior giro de caixa, já que o valor leva, no máximo, dois dias para cair na conta do lojista após a transação concretizada. “É bom para quem vende produtos muito caros. É possível oferecer um desconto verdadeiro, uma vez que a venda, a entrega e a confirmação do pagamento acontecem mais rapidamente”, explica Ribeiro. Além disso, no caso do cartão, é cobrada uma tarifa que varia de 5% a 6%, enquanto a startup recebe apenas por boleto pago e apresenta taxas entre R$ 1,99 e R$ 2,49 – o site possibilita simular os valores de acordo com a quantidade emitida mensalmente pelo comércio.
Um dos principais problemas enfrentados pelas lojas virtuais, o chargeback também é pouco frequente ao usar a solução. Ele acontece quase sempre em compras envolvendo cartões de crédito ou débito, quando o varejista descobre que o valor do produto não será creditado, porque a transação foi considerada inválida pelo titular. “São meios sem risco de estorno e, com as novas regras de registro, a segurança é ainda maior”, afirma o fundador da PagHiper.
A solução já opera de acordo com as últimas determinações da Federação Brasileira de Bancos – Febraban , que entraram em vigor no dia 27 de outubro, estabelecendo o registro de boletos para valores a partir de R$ 0,01. Ribeiro ressalta as vantagens da mudança: “Com toda a informação referente à compra registrada, há um controle maior das operações, reduzindo a possibilidade de fraudes”.
Para auxiliar o e-commerce, a fintech também envia alertas para os consumidores, avisando a proximidade do vencimento do documento, por e-mail e SMS. Já são 4 mil lojistas de diversos segmentos utilizando a ferramenta em todo o Brasil. Nos próximos meses, a meta é incluir uma solução para cartão de crédito e dobrar de tamanho em 2019.
Fintech que oferece uma nova solução para a emissão de boletos registrados para e-commerces, com o objetivo de simplificar pagamentos. Oferece integração com simples configuração e não cobra taxa de adesão, mensalidades ou tarifas em outros processos, apenas quando a transação já foi liquidada. Foi fundada pelo programador Weslley Ribeiro em 2016.
Serviço
www.paghiper.com
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