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Quais são as habilidades necessárias para gerir a inovação digital e ágil?

Será preciso adaptar ou criar um novo tipo de profissional com qualificações específicas para liderar este processo e ser um catalisador de bons resultados

Com a Transformação Digital cada vez mais latente no ambiente corporativo, as tradicionais formatações nas culturas organizacionais precisarão ser revistas para que as empresas surfem nesta nova – e importante – onda. As corporações, agora, terão que adaptar ou criar um novo tipo de profissional com qualificações específicas e apto para liderar este processo, sendo um catalisador de bons resultados.

A expansão da digitalização dos processos aumentou em tamanho e importância estratégica nas áreas de infraestrutura, desenvolvimento, manutenção e agora faz parte da espinha dorsal de qualquer empresa. Apesar de muitas companhias estarem promovendo ações neste âmbito, a grande maioria delas não têm êxito e uma das causas disso é a falta de uma liderança adequada: o gestor de inovação digital e ágil.

É este profissional que será responsável por alocar uma importante fatia dos US$ 3,8 trilhões que serão gastos por departamentos de TI em 2019, segundo projeção da consultoria Gartner – um crescimento de 3,2% com relação à 2018.

Primeiramente, em um cenário macro, temos que lembrar que o Brasil já não é mais o protagonista em TI na América Latina e está bem atrás na comparação mundial. Sendo assim, este novo líder precisa adotar uma postura com perspicácia comercial e rígida com o orçamento de TI, com gastos assertivos, otimização de recursos e promovendo novas tecnologias como cerne do negócio.

Mas a Transformação Digital não é somente um movimento de negócios. É mais profundo do que isso, ela tangencia a Educação. Um gestor neste nível deve não somente ter habilidades técnicas e visão do business, mas sim ter um papel didático para trabalhar na conscientização da sua organização como um todo de que a digitalização é um caminho sem volta.

E não é somente o gestor da inovação que deve ter um perfil diferenciado. Para ser auto gerenciável, a equipe também deve ser criativa, empreendedora e pensar “fora da caixa” e, com isso o recrutamento também deve ser feito sob a batuta deste novo maestro. O escopo de habilidades profissionais dos colaboradores não pode ser tradicional.

Novos talentos e domínios voltados tanto para tecnologia como áreas aplicadas à neurociência ou psicologia do consumo devem estar inseridas neste contexto como forma de reconhecer melhor as necessidades do cliente.

As diferentes habilidades do gestor de inovação digital e ágil serão fundamentais para manter um ambiente que favoreça práticas disruptivas e que permita que as corporações estejam prontas para a Transformação Digital. Os próximos anos prometem ser decisivos para adaptação e implementação deste novo sistema e, para as companhias não perderem competitividade, precisarão estar um passo à frente da concorrência.

Por Fernando Nawa, sócio-diretor da Deal

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