Desde que foi implementada no Brasil em 2011 pelo site “Busca Descontos”, a Black Friday se tornou um dos eventos do varejo online e físico mais aguardados pelos consumidores e pelas empresas, quebrando recordes de vendas a cada edição.
Segundo pesquisa encomendada pelo Google, a Black Friday do ano passado movimentou R$ 2,1 bilhões, alta de 10% em relação a 2016. Nos Estados Unidos, filas quilométricas e pessoas se acotovelando entre os corredores das lojas são cenas comuns durante a Black Friday que ocorre tradicionalmente na última sexta-feira do mês de novembro, porém no território brasileiro a data começou como um evento exclusivamente online. Apesar do ambiente online projetar novas oportunidades de negócio, quando não estruturado com uma arquitetura de TI eficiente, o e-commerce pode trazer mais malefícios do que benefícios.
Um dos problemas mais frequentes durante essa época do ano, para o segmento de e-commerce, é a dificuldade de conseguir cobrir e atender com êxito todas as demandas solicitadas. Muitas lojas online não planejam estratégias que ofereçam uma infraestrutura eficiente e preparada para possibilitar que compras sejam feitas sem que sites fiquem fora do ar ou demorem para carregar. Além de fazer um estudo para avaliar o número de usuários suportados em cada seção do site, é necessário pesquisar quais soluções se adequam melhor para cada empresa. De preferência, é recomendável utilizar soluções de escalabilidade em mais de um data center e em regiões diferentes.
“Algumas aplicações tendem a aumentar o tempo de resposta para os clientes, seja por códigos mal escritos ou por um mau planejamento da arquitetura que irá suportar estes picos de acessos inesperados. Por isso, também é importante monitorar a sua hospedagem para verificar o desempenho a fim de mapear possíveis falhas e corrigi-las antes que se tornem permanentes”, explica Diogo Santos, CTO da CorpFlex, empresa especializada em Cloud Corporativa e soluções de outsourcing de TI.
Outro problema frequente é a segurança da arquitetura do e-commerce. Com o surgimento do Big Data, diversas empresas começaram a utilizá-lo como estratégia para aumentar o número de vendas, ao coletarem e analisarem os dados das compras efetuadas. Contudo, não só informações sobre os clientes se tornaram vulneráveis, mas também as informações da companhia podem estar abertas à fraudes e ataques, caso os servidores não estejam protegidos corretamente. Por isso, investir em provedores de nuvem com alto nível de maturidade de segurança e que utilizem tecnologias e processos para aumentar a proteção, como criptografia e redes segmentadas, por exemplo, pode auxiliar a gerenciar esse fluxo de dados sem trazer riscos para nenhum dos dois lados.
“Manter um negócio na web é um desafio diário. Todo empresário deve dispor de uma arquitetura de TI que garanta uma boa performance em oportunidades indispensáveis, como é o caso da Black Friday. Além de reduzir custos, terceirizar serviços de infraestrutura otimiza o tempo de gestores e ajuda a manter o foco no core business”, conclui Diogo Santos.
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