Não é segredo: o Brasil está, há algum tempo, em uma crise política e econômica arrastada, com resultados ainda mais graves para o que um dia foi a capital desse país, Rio de Janeiro. Segundo o Ministério do Trabalho, o estado teve uma perda de 540.866 empregos com carteira assinada entre janeiro de 2015 e julho de 2018, sendo 286.635 só na cidade do Rio. Somando a isso, segundo o IBGE, entre 1970 e 2015, foi a unidade federativa que mais perdeu participação no PIB nacional, além do menor crescimento do emprego entre 1985 e 2016.
Dito isso, o que nos resta perguntar, é como resgatar, através da inovação e do investimento, um estado que luta a cada dia pela sobrevivência. A resposta? Inúmeras. Muitas ainda não encontradas. Mas com certeza a tecnologia está entre elas.
Para um gerente geral de vendas de uma multinacional como a Pure Storage, é sempre um desafio querer investir tempo e esforço em estados como o Rio. Pelo menos a princípio. O segredo então fica por conta de encontrar os melhores parceiros possíveis, que estejam tão dispostos quanto a sua empresa em encarar a tempestade. E não precisa muito. No caso da Pure, bastou um evento de canais com a parceira Adistec, para encontrarmos com o agora conhecido, Gustavo Pavanelli, da GPSIT.
Fundada em 2007, com matriz no Rio de Janeiro e filial em São Paulo, a GPSIT tem a missão de mudar a visão do mercado em relação ao investimento na tecnologia. Ou seja, a sinergia foi instantânea, já que trabalhar com flash, o core business da Pure, é atuar com o entendimento de um investimento que não é imediato, mas com uma cultura de inovação a longo prazo. O que também significa encarar as ondas turbulentas de convencer o decisor a investir “a longo prazo” e não apenas com estratégias para o momento.
A tecnologia flash opera como um método de resposta de armazenamento aprimorado sobre outra tecnologia existente, como o disco legado. Conforme há um crescimento de sua empresa, maior se torna a necessidade de uma resposta de seus dados. Ou seja, a tecnologia flash funciona e se revoluciona de acordo com a própria evolução da empresa.
“Apesar das desvantagens políticas e econômicas do Rio, os fluminenses já enxergam as vantagens da tecnologia flash. Sabem que ela não se resume a uma simples máquina com disco mais rápido. Ela tem valor. E um valor não só tecnológico mas também extremamente financeiro. As empresas buscam essa vantagem competitiva e sabem que, mesmo com o declínio econômico, para sobreviverem, terão de se adaptar. E o flash auxilia nesse processo.”, nos conta Gustavo.
Todo o propósito do flash é permitir trazer resultados mais rápidos de aplicação e acesso mais ágil ao conteúdo estático. Cito como exemplo a SINAF Seguros, com 35 anos no mercado e matriz no Rio de Janeiro. Cliente da GPSIT e consumidora Pure Storage, a empresa é especializada em seguros de vida para as classes C, D e E, e tinha como ferramenta de armazenagem o tradicional storage mecânico.“Nosso grande vilão não era a questão de backup. Entretanto, conforme a empresa foi crescendo, percebemos a necessidade cada vez maior de acessarmos as aplicações do nosso banco de dados de forma mais ágil. Isso foi percebido, especialmente, pelo volume crescente de reclamações dos próprios clientes. Com a implementação da Pure Storage, o atendimento em nossos callcenters se tornou muito mais rápido, visto que o acesso aos dados necessários para esse tipo de atendimento foi acelerado”, compartilha o Gerente de TI da SINAF, Milton Araújo.
Sim, a tecnologia ainda está caminhando a passos mais lentos na região. Milton mesmo atesta. “De fato, ainda não vejo uma grande da adoção da tecnologia, mas vejo um movimento. As pessoas já a reconhecem. Já viram o valor da tecnologia all flash e eles a entendem.” Não quero revelar meus segredos comerciais, mas no final do dia, entender a tecnologia, compreender seu valor, já é metade do caminho andado. E o Rio de Janeiro já está no meio do caminho.
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo