O estudo A Universe of Opportunities and Challenges, realizado pela EMC, indica que em dois anos o volume de dados circulantes no mundo atingirá a marca de 40 zetabytes – nada menos do que 40 trilhões de gigabytes.
No mesmo período, haverá uma relação inversamente proporcional entre investimentos no universo digital, que subirão 40% entre corporações e governos de todo o planeta, e o custo por gigabyte, que tende a cair de US$ 2/unidade para US$ 0,20.
“Números que podem ser assombrosos ou motivadores. Depende do quanto você está preparado para o Big Data. E, para estar bem preparado, só existe uma regra: saber o que fazer com os dados de acordo com os objetivos do seu negócio”, analisa o CEO da BIMachine, Douglas Scheibler.
Especialista em Business Intelligence, o executivo ressalta que uma pesquisa da McKinsey aponta que o primeiro de cinco principais ganhos trazidos pelo boom de informações globais é o enriquecimento das bases de dados das organizações, promovendo mais chances de análise para aplicação dos conteúdos com maior frequência a estratégias corporativas.
“Nem precisamos falar dos outros ganhos, vamos nos ater a este, pois é o que melhor traduz a interação entre Big Data e crescimento empresarial. A questão não é acumular dados, nem muito menos ser atropelado por eles, mas aproveitá-los de forma útil, prática e ágil”, afirma Scheibler.
Segundo o CEO, tornar dados em informações utilizáveis e aplicá-las com a frequência às tomadas de decisão, além de qualificá-las para garantir confiabilidade, é fundamental para alcançar resultados reais. Outro passo é garantir precisão e abrangência para melhorar a interação com clientes, a gestão de pontos de venda, o incremento do mix de produtos e soluções.
“Isso é estar preparado para os 40 zetabytes. Isso é atuar no universo digital de forma economicamente inteligente e produtivamente hábil”, salienta o especialista. “Para atingir este patamar, tecnologia”, recomenda.
Dentre as tecnologias indicadas, o CEO lista as mais adequadas no contexto do Big Data:
– Business Intelligence: ideal para gerir as informações atuais, coletar dados de todas as fontes possíveis e extrair deles guias para designar ações comerciais e de marketing, planejar estoques com precisão, ordenar contatos que retornem conversões, melhorar as investidas em todos os campos de negócio das empresas.
– Business Analytics: aplicável a projetar cenários e preparar as empresas para aproveitá-los, antecipar tendências e criar soluções de acordo com elas, planejar produtos, serviços e ações que permitirão atravessar fases vindouras com estabilidade ou, ainda melhor, crescimento.
“A Mckinsey ainda diz que o Big Data apoiará o crescimento da produtividade, podendo chegar a um índice de aumento operacional da ordem de 60%. Mais produção com mais inteligência. Menos esforço braçal e mais suporte para o trabalho mental, a análise, o gerenciamento”, comenta o executivo. “BI e BA são as linhas sobre as quais o Big Data andará na trilha da expansão corporativa, definitivamente”, finaliza.
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