Após sua entrada em operação, o SACS (South Atlantic Cable System) o primeiro cabo submarino operacional no Atlântico Sul, conectando Angola e Brasil, já começa a funcionar como um dos pontos de conexão estratégicos para a região Sul Atlântica, para operadores Sul Americanos interessados em chegar África e ao Oriente, com latências cinco vezes menores que as existentes hoje no mercado. A multinacional angolana de Telecom, Angola Cables proprietária do cabo, acaba de anunciar acordo de parceria com a Argentina Silica Networks nas suas operações da Argentina e Chile.
A parceria vem assim trazer novas oportunidades de negócios para a economia digital, abrindo novas frentes de empreendedorismo, visto que assim podem acessar a serviços de alta capacidade da Silica Networks e da Angola Cables, na África e no Oriente.
“Esta conexão, certamente potencializa o desenvolvimento dos negócios nos mercados da América Latina, África, médio e extremo Oriente. Queremos promover uma verdadeira revolução digital e contribuir com a criação de caminhos até então inexistentes para fomentar intercâmbios de dados entre empresas e usuários das diferentes regiões, com maior qualidade e velocidade”, explica António Nunes, CEO da Angola Cables.
Como parte dessa iniciativa de interconexão das redes de fibra ótica de ambas as empresas, a nova rota terá acesso ao Pacífico, através de Santiago do Chile, como ao Atlântico, através de Fortaleza no Brasil e Las Toninas em Buenos Aires, para conectar-se ao mundo por meio de cabos submarinos transcontinentais.
SACS
Com operação iniciada no fim de setembro, trata-se de um projeto inovador de telecomunicações, que consiste em ligar Luanda, em Angola, a Fortaleza, no Brasil, por meio de um cabo submarino de fibras ópticas de cerca de seis mil quilômetros e capacidade de comunicação de pelo menos 40 Tbps.
A nova rodovia de informação digital tornou-se a primeira e mais rápida ligação entre a África e as Américas. Com a menor latência do mercado, passou a fornecer uma rota mais direta para o tráfego da Internet no Hemisfério Sul.
Construído e implantado pela renomada companhia japonesa NEC, o cabo submarino da multinacional de Telecomunicações Angola Cables é um dos mais avançados sistemas de telecomunicações submarinos a entrar em operação comercial conectando Angola (África) e Brasil (América do Sul).
Uma das marcas registradas do SACS é a questão da baixa latência. Agora, as redes na África e no Brasil podem oferecer um serviço melhor e mais veloz para seus clientes, cinco vezes mais rápido que as rotas de cabos existentes. A transmissão de Fortaleza para Luanda, por exemplo, antes feita em 350 milissegundos, passará a ser feita em 63ms.
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