book_icon

RNP e Angola Cables criam 1º ponto de troca de tráfego acadêmico da América Latina

Acordo permitirá que dados acadêmicos sigam pelas redes das duas organizações para diversas instituições de ensino e pesquisa do mundo
RNP e Angola Cables criam 1º ponto de troca de tráfego acadêmico da América Latina

A Angola Cables e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) acabam de assinar uma parceria para a construção de um ponto de troca de tráfego (PTT), nas instalações da Angola Cables em Fortaleza. Ele funcionará em âmbito mundial e será voltado exclusivamente para a troca de tráfego científico e acadêmico que é formado por dados, informações, pesquisas, estudos e artigos acadêmicos da comunidade de ensino e pesquisa mundial.

A implantação do Ponto de Troca de Tráfego Global no Brasil é um grande passo para facilitar a interconexão com outras redes acadêmicas

O PTT estará instalado no centro de dados da Angola Cables, localizado na Praia do Futuro, capital cearense, onde a multinacional de Telecom concentra seus três grandes empreendimentos no Brasil – dois cabos submarinos, Monet e SACS e um data center.

“O PTT que a RNP construirá no centro de dados da Angola Cables, em Fortaleza, é único na América do Sul e um dos poucos no mundo voltado para uso exclusivo da comunidade de ensino e pesquisa. Um passo de extrema relevância ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e ensino em nível mundial”, explica António Nunes, CEO da Angola Cables.

Para receber o GXP (do inglês Global Exchange Point) da RNP nas suas dependências, a Angola Cables mostrou potencial para atender a todos os requisitos necessários para a realização desta parceria, entre os quais conectividade, capacidade, baixa latência e rota expressa para África.

Segundo o diretor de Engenharia e Operações da RNP, Eduardo Grizendi, a implantação do Ponto de Troca de Tráfego Global no Brasil é um grande passo para facilitar a interconexão com outras redes acadêmicas e atender às demandas de grandes fluxos de dados da comunidade científica. “Esses fluxos de dados requerem de nós, redes acadêmicas, agilidade no aprovisionamento de circuitos de alta capacidade e confiabilidade, normalmente exigindo canais ópticos ou frações de espectro exclusivos”, declarou Grizendi.

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem exclusivamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da Infor Channel ou qualquer outros envolvidos na publicação. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da Infor Channel.