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Learning Tribes usa holograma para treinamento corporativo

Com ferramentas como realidade aumentada, realidade virtual e chatbots, a tecnologia vem ganhando espaço e dando cara nova para o desenvolvimento de colaboradores
Learning Tribes usa holograma para treinamento corporativo

A tecnologia, que já está presente na vida da maioria das pessoas, vem aos poucos revolucionando o universo do Treinamento & Desenvolvimento corporativo. Com o objetivo de engajar e otimizar o aprendizado dos colaboradores, tornando o conteúdo mais atraente e mais assertivo, os cursos de capacitação estão usando diferentes recursos, como realidade virtual, realidade aumentada, chatbots e redes sociais. A Learning Tribes, grupo internacional de treinamento e desenvolvimento, está adaptando para o Brasil a utilização de hologramas no treinamento corporativo.

“O holograma chama a atenção, facilita a visualização e a exposição por parte dos instrutores”, Pierre-Jean Quetant

Para o Country Manager da Learning Tribes no Brasil, Pierre-Jean Quetant, o holograma é uma excelente forma de engajar os colaboradores e apresentar conteúdos. “O holograma chama a atenção, facilita a visualização e a exposição por parte dos instrutores”, afirma. E a utilização não é tão complexa como pode parecer. “Basta ter um aparelho e já é possível iniciar a holografia controlada pelo celular”, diz.

Quetant afirma que essa tecnologia pode ser utilizada em diferentes situações, sendo bastante relevante, por exemplo, para treinamento de para equipes de vendas. “Um bom exemplo é a capacitação de vendedores de carro. Em vez de levar o veículo até a sala de treinamento, o que geraria um custo alto e, muitas vezes, não haveria espaço, levamos um holograma que permite a visualização, o desmembramento do carro, tornando o aprendizado palpável”, afirma.

É possível, ainda, realizar o treinamento via holograma, permitindo interação em tempo real com a figura de um consultor ou, até mesmo, de um executivo da empresa, em vários lugares diferentes, tornando possível capacitar colaboradores de diferentes filiais de uma mesma empresa ao mesmo tempo. “Não há necessidade de deslocamento de equipe de realização de várias sessões”, afirma o especialista. Quetant explica, ainda, que esta é uma realidade que está mais próxima do que se imagina e que já vem sendo usado fora do país.

Outras tecnologias

Além da holografia, outras tecnologias também auxiliam o dia a dia do treinamento corporativo, como a realidade aumentada, que faz com que não seja preciso que todos os participantes estejam com computadores para que tenham acesso ao material virtual oferecido, basta um smartphone. É preciso apenas baixar o aplicativo, ao passar o smartphone por cima dos conteúdos interativos, oferecidos em uma revista, por exemplo, e aparecerá na tela do aparelho as imagens. “É muito utilizado para realizar tours virtuais por fábricas ou lojas, por exemplo, além de games, apresentação de produtos, entre outras funções”, diz Pierre-Jean.

A tecnologia também é aplicada no treinamento presencial por meio de de mini redes sociais fechadas. Durante o treinamento presencial, o instrutor vai passando desafios e apresentando matérias complementares às passadas em sala de aula, pelo celular. É também uma forma de incentivar os mais tímidos a participarem, funcionando como um desinibidor de possíveis travas que podem ocorrer por medo de exposição, afinal, é possível se posicionar ou fazer perguntas sem se identificar.

“Ao término do dia, todas as atividades realizadas, opiniões, troca de ideias, a nuvem de palavras formada no decorrer do treinamento, são enviados para o e-mail de cada um para que possam dar continuidade aos estudos em casa, além de permitir o acompanhamento da liderança”, diz o Country Manager.

Para Quetant a tecnologia veio para complementar os treinamentos corporativos e não para substituir o ser humano. “Por meio dela conseguimos atrair e engajar os colaboradores dentro do conceito Life Long Learning, que significa aprendizado para toda a vida, reforçando e intensificando os conteúdos de forma divertida, interativa e efetiva”, finaliza.

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