Empresa brasileira de tecnologia industrial acaba de abrir um escritório comercial no país e espera que, em três anos, 40% do seu faturamento venha da nova unidade
O mercado mexicano é considerado um dos mais rentáveis no setor automotivo mundial. Somente em junho deste ano, segundo a Associação Mexicana da Indústria Automotiva (AMIA), a produção de veículos cresceu 0,8% e as exportações, que têm como principal destino os Estados Unidos, aumentaram em 8,1%. Ciente do potencial do país, a Pollux, empresa brasileira de tecnologia industrial, escolheu o México para fortalecer o seu processo de internacionalização com um investimento de R$ 1 milhão, e meta de chegar aos R$ 3 milhões até 2021.
Com a expansão, a expectativa da companhia é que em três anos o faturamento da unidade voltada para o desenvolvimento de linhas de montagem seja dobrado e que ao final desse período a receita vinda do México represente 40% do faturamento total da Pollux. Inicialmente, a operação mexicana contará com uma estrutura comercial e de suporte técnico que se reportará para a diretoria brasileira. A produção continuará sendo feita no Brasil e os equipamentos serão exportados. O objetivo é em que dois anos o México tenha uma infraestrutura completa, inclusive de fabricação.
A empresa atenderá as multinacionais automotivas que já são suas clientes no Brasil e que possuem unidades mexicanas e também os segmentos de alimentos, bens de consumo e logística. “A estratégia é ampliar a nossa presença em multinacionais que já atendemos e que possuem unidades fabris fora do País. A iniciativa de começar a exportação do que é feito aqui partiu dos próprios clientes, o que comprova a nossa capacidade de desenvolver projetos de automação que competem diretamente com as soluções europeias”, afirma Flávio Rizzo, diretor de Engenharia e responsável pela unidade de linhas de montagem.
Além de iniciar suas operações no México, a Pollux segue analisando outros mercados e já desenha planos de expansão em alguns países. O foco principal é aumentar a participação na indústria automotiva e estabelecer novos negócios nas áreas de alimentos, bens de consumo e logística – assim como no território mexicano. Na Argentina, por exemplo, onde a companhia já tem uma carteira consolidada de clientes, a estrutura de suporte e comercial será incrementada para acompanhar a demanda local. “A Pollux está focada no seu plano de crescimento e um dos seus pilares é a expansão geográfica. Estudamos diversos regiões e escolhemos o México pela sua maturidade em automatização, com plantas grandes e tecnológicas, e pelo seu potencial, por ser um dos principais exportadores para os Estados Unidos. Seguimos firmes na estratégia de internacionalização, inclusive investindo cada vez em pesquisa e desenvolvimento para ganhar mais competitividade no mercado global”, finaliza José Rizzo, CEO da Pollux.
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