*Por Jackeline Gomes
A busca por mais produtividade e flexibilidade são alguns dos principais pilares para o crescimento do home office. Porém, mesmo sendo uma forte tendência – principalmente por endereçar alguns dos anseios da nova geração que chega ao mercado de trabalho – algumas empresas ainda esbarravam na parte legal na hora de adotá-lo. A Reforma Trabalhista, em vigor desde o final de 2017, trouxe luz a esse cenário e incluiu em seu texto leis que contemplam e formalizam o home office e outros novos modelos de relação profissional, como a possibilidade de remanejar as horas trabalhadas.
Com isso uma nova dúvida surgiu – qual o papel da empresa nessa relação? O que é preciso proporcionar operacionalmente para que o funcionário tenha condições de desenvolver seu trabalho e entregar os resultados esperados independentemente de estar na empresa ou em qualquer outro lugar no mundo? A resposta é simples: estrutura! É fundamental que o profissional tenha toda estrutura necessária para atuar de acordo com o escopo para o qual foi contratado. Mas nem tão simples quanto a resposta é a entrega, pois é preciso pensar em tudo: desde equipamentos físicos até a energia e internet.
Aqui que o cloud computing se torna a peça-chave para viabilizar o trabalho remoto de qualidade. Para home office ser realmente efetivo, é importante que o funcionário tenha à sua disposição um ambiente seguro, estável e escalável, que suporte as operações e dê respostas rápidas. Recursos de virtualização, que incluam otimização de storage – com flexibilidade e disponibilidade de como entregar o recurso -, mobilidade segura – mantendo todo gerenciamento do ambiente sob o empregador, sem sofrer impacto de dados sensíveis circulando por onde quer que seu colaborador esteja – e plataforma única de gestão com acesso unificado aos diversos meios de contato e ferramentas por uma única interface, em qualquer lugar, por meio de qualquer dispositivo e rede gerenciável via cloud computing.
Montar essa estrutura exige investimentos, mas esses são superados pelos benefícios: muitos clientes que contratam uma solução em nuvem para melhorar a experiência do trabalho remoto dos seus funcionários mensuram um ganho de cerca de 80% na velocidade e processamento de dados, além do aumento na produtividade, satisfação do time, qualidade de vida, competitividade, equipe mais diversificada, gestores que delegam mais e se comunicam melhor, desmobilização de sites e etc.
Ainda que uma novidade na parte legal, esse movimento não começou agora, ele é resultado de todo o processo de transformação digital no qual o mercado corporativo está inserido. Há cerca de 30 anos era inviável pensar que um dia poderíamos realizar todas as nossas atividades a partir de dispositivos móveis e trabalhar remotamente estava fora de cogitação. O avanço da tecnologia permitiu essa mudança de comportamento e a adoção do cloud computing é, seguramente, um dos principais responsáveis por viabilizar os novos modelos de negócios e relações profissionais.
*Jackeline Gomes é especializada em soluções para o cliente na Mandic Cloud Solutions.
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